Feira de Nuremberga constitui palco de experiências e aprendizagem, diz responsável do MINCT.
- Escrito por Alexandre Cose
Estão 17 projectos angolanos numa das maiores exposições de tecnologia e inovação da Europa e do mundo. Mais do que mostrar o que temos feito, é oportunidade para buscar novas experiências sobre o que se faz lá por fora.
Por isso, Sebastião Tingão é peremptório ao dizer que a Feira “servirá, além de uma exposição, de um verdadeiro mosteiro de troca de experiências e de aprendizagem.”
O Director Nacional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, falava à imprensa no dia reservado à arrumação dos stands. Desta vez Angola ganhou um espaço de 40 metros quadrados, mais nove do que nas edições passadas.
"Estes eventos nos quais Angola já tem um certo percurso feito, servem para mostrar o que se faz de tecnologia no país e constituem uma soberba ocasião para beber da experiência de outros países, principalmente daquelas invenções que visam solucionar problemas sociais com os quais ainda nos debatemos em Angola particularmente e em África, no geral", explicou.
A 66ª edição da IENA abriu hoje, dia 30 de Outubro. O tema de destaque da presença de Angola, este ano, é a Mecatrónica (a junção da Engenharia Mecânica com a Engenharia Eletrônica com recurso a um controlo inteligente por computador e produzir resultados.
Dos 17 projectos inscritos para exibição na Feira de Nuremberga, apenas um não é da Mecatrónica. É da área da Toxicologia.
Esta vai ser a 6ª participação angolana na Feira de Nuremberga. desde 2009, Angola arrebatou um total de 28 medalhas, dentre as quais 4 de ouro, 10 de prata e 14 de bronze.
A delegação angolana é composta por técnicos do MINCT, inventores/criadores free lancers, bem como da Escola do II Ciclo Comandante Simione Mucune, das Universidades Agostinho Neto, Óscar Ribas, do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação e das empresas Inforay Soft System LDA Universidade Mandume Ya Ndemufayo e a Sistec.