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Malária: Mosquitos Transmissores Podem Agora Ser Identificados Mais Facilmente

Esta é a conclusão de um estudo desenvolvido por investigadores franceses do Institut Pasteur, do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique, França) e do IRD (Institut de Recherche pour le Developpement),  em colaboração com investigadores africanos e americanos, que identificaram um marcador genético que permite distinguir, na natureza, os mosquitos transmissores da malária. O estudo foi publicado na revista eLife no dia 23 Junho de 2017. 

Baptizado com o nome de “inversion 2La”, o marcador genético corresponde a uma variação genética naturalmente prevalente associada ao mosquito Anopheles gambiae, o principal vector da malária em África. 

A malária, doença infecciosa causada por parasitas unicelulares do género Plasmodium, ainda continua a ser uma das principais  causas de morte no mundo. E de acordo com as últimas estimativas da OMS (Dezembro de 2016), 212 milhões de casos de malária e 429 000 mortes foram relatadas em 2015. Quase metade da população mundial está em risco de contrair a doença, e a maioria dos casos ocorrem na África subsaariana.

Neste estudo, os investigadores verificaram que os mosquitos potencialmente transmissores da malária passam mais tempo no exterior, ao passo que os não transmissores passam mais tempo no interior das residências. 

Com esta descoberta, os investigadores consideram estar aberto o caminho para o estabelecimento de uma estratégia de luta contra os mosquitos residentes no exterior das residências, os principais transmissores da malária.

 

Mais informações: http://www2.cnrs.fr/presse/communique/5123.htm

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