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Eclipse Anular do Sol – 26 de Fevereiro de 2017

Acontece no dia 26 de Fevereiro, Domingo, o Eclipse Anular do Sol. Este começa no extremo sul do Oceano Pacífico ao largo da América do Sul, mais precisamente na Patagónia (Chile e Argentina), atravessando o Oceano Atlântico onde atingirá o seu máximo, entrando no Continente Africano pela província do Namibe entre as localidades de Lucira e Bentiaba, exactamente às 16h15m20.3s, podendo-se observar o chamado “Anel de Fogo” por um período de 1m9.3s, isso das 17h25m37.9s às 17h26m47.2s.

 

O Eclipse Anular do Sol é um tipo especial de eclipse parcial, diferenciando-se assim do eclipse total. Durante um eclipse anular a Lua passa em frente ao Sol, mas acaba por não tapar completamente o disco da nossa estrela.

Apesar dos eclipses anulares não serem tão espectaculares como os eclipses totais do Sol, estes servem sempre para realizar várias experiências científicas e é nesse sentido que uma equipa científica do Institut d’Astrophysique de Paris se desloca a Angola para, de entre outras experiências, realizar a medida exacta do diâmetro solar, tendo em vista a perca e dissipação constante de matéria da nossa estrela, o Sol. 

 

A Conferencia Internacional sobre o "Eclipse Anular do Sol em Angola"

Aproveitar-se-á a presença de tão ilustres cientistas no nosso país para a realização, no dia 23 de Fevereiro, na Universidade Katyavala Bwila, em Benguela, da Conferência Internacional sobre o "Eclipse Anular do Sol em Angola" na qual serão abordados temas ligados ao estudo do comportamento do Sol, eclipses, procura e caracterização de planetas extrassolares com possibilidade de albergar vida, as atmosferas dos exoplanetas, entre outras. O evento será promovido pelo Instituto Superior Técnico Militar e moderado pelo Prof. Doutor Jaime Vilinga.

Este eclipse anular do Sol servirá também de preparação instrumental e técnica para o “Grande Eclipse Total do Sol” deste ano, que terá lugar a 21 de Agosto nos Estados Unidos da América.

 

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Livro: Património Cultural - Conceitos e Critérios Fundamentais

A obra “Património Cultural: Conceitos e Critérios Fundamentais”, é o mais recente trabalho de Maria Helena Barranha, Arquitecta e Professora do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Portugal. 

Com esta publicação, tal como o tema sugere, a autora procura, por um lado, discutir os principais conceitos para qualquer abordagem teórica ou prática ao património cultural, em particular o património arquitectónico. Por outro lado, apresentar valores fundamentais implicados nos projectos de protecção de bens culturais imóveis, bem como estratégias e critérios de intervenção para a conservação, a manutenção, o restauro ou a reabilitação desses bens.

A obra encontra-se disponível gratuitamente. Para baixar clique aqui.

 

Mais informação

http://istpress.tecnico.ulisboa.pt/node/428

 

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Mesentério: o Novo Órgão do Corpo Humano

 

 

O mesentério, até pouco tempo, era conhecido como uma membrana intra-abdominal do sistema digestivo. Os primeiros estudos do mesentério remontam ao século XVI, com uma publicação de Leonardo Da Vinci. Porém, um estudo mais recente publicado na revista britânica de medicina The Lancet Gastroenterology & Hepatology, desenvolvido por um grupo de investigadores, coordenados por J. Calvin Coffey, cientista da Universidade Hospital de Limerik, Irlanda, acredita agora que mesentério é, na verdade, um órgão único e contínuo.

 

J. Calvin Coffey, estuda, há anos, o mesentério e para ele "A descrição anatómica que foi feita nos últimos 100 anos de anatomia estava incorrecta. Este órgão está longe de ser fragmentado e complexo. É simplesmente uma estrutura contínua".

 

Embora este estudo não indique a ocorrência de uma alteração no funcionamento do aparelho digestivo, a confirmação de que esta estrutura é efectivamente um órgão "novo" abre caminho para novos estudos que possam levar ao tratamento de doenças abdominais e digestivas, com menos cirurgias invasivas e menos complicações na recuperação. 

 

É necessário entender melhor a função do novo órgão. "Esse é o próximo passo. Se entendemos sua função, podemos identificar as anomalias, e estabelecer quando há uma doença, ou seja, quando o órgão passe a funcionar de modo anormal", afirma Coffey, em nota enviada à imprensa.

 

Desde 2012 que J. Calvin Coffey e a sua equipa realizam exames microscópicos detalhados ao mesentério. Os cientistas foram reunindo informação que permitiu, agora, reclassificá-lo, tornando-o oficialmente, no "novo" órgão do corpo humano.

 

 

Artigo original:

http://www.jn.pt/mundo/interior/o-corpo-humano-tem-mais-um-orgao-do-que-se-pensava-5586536.html 

 

Mais informações 

http://www.bbc.com/portuguese/geral-38505488

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Descoberto um Segundo Estado da Água Líquida

Até há pouco tempo era conhecido apenas um estado líquido da água. Entretanto, um estudo conjunto de investigadores de Espanha, Estados Unidos da América, Itália, México e Reino Unido, publicado na International Journal of Nanotechnology, e que se pode ler no Jornal Ciência, aponta para a existência de dois estados da água líquida. 

Os investigadores estudaram as várias propriedades físicas da água (a condutividade térmica, o índice de refração, condutividade, tensão superficial), incluindo a constante dielétrica e descobriram que quando o líquido é aquecido entre 40 e 60 graus Celsius (ºC), atinge uma “temperatura de crossover”, iniciando a comutação entre dois estados líquidos diferentes. 

Nas experiências verificou-se que quando a água atingiu 40 ºC, as propriedades começaram a mudar até chegar aos 60 ºC. Cada propriedade tinha uma “temperatura de crossover”. A equipa enumera algumas dessas: cerca de 64 ºC para a condutividade térmica, 50 ºC para o índice de refracção, cerca de 53 ºC para a condutividade e 57 ºC para a tensão de superfície.  Para os investigadores estes resultados confirmam que "na faixa de 0 a 100 ºC, a água líquida apresenta uma temperatura de crossover em muitas das suas propriedades perto de 50 ºC”, lê-se no Jornal Ciência.  

Contudo, as alterações estruturais na água líquida podem estar associadas ao comportamento de macromoléculas biológicas em soluções aquosas e em particular com a desnaturação de proteínas. 

Os investigadores consideram que a existência destes dois estados na água líquida desempenha um papel importante em sistemas nanométricos e biológicos.

 

 

Artigo de divulgação científica original

http://www.jornalciencia.com/fisicos-afirmam-ter-descoberto-um-segundo-estado-de-agua-liquida/

 

Artigo científico

http://www.inderscienceonline.com/doi/pdf/10.1504/IJNT.2016.079670#d12e66

 

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O “Clamor” da Ciência, Tecnologia e Inovação por um Espaço na Comunicação Social

Em baixo, da esquerda para a direita: Gabriel Luís Miguel, Benedito Kayela, Pinto Tunga, Armindo Pedro da Conceição, Domingos da Silva Neto.
Em cima da esquerda para direita: Pedro Maye Mbemba, Gabriel Patrício, Ulisses de Jesus, Eusébio Panzo, Mutebi Ruange, Alexandre Cose.

 

A relação bilateral entre a ciência e a comunicação social é um dos caminhos a trilhar para que os avanços científicos sejam divulgados à sociedade actual. Ambas devem andar de mãos dadas e não timidamente retraídas a questões burocráticas, como quem deve dar espaço a quem.

 “A Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicação Social” foi o último tema do ciclo de palestras do Café com Ciência e Tecnologia no Centro Tecnológico Nacional (CTN), edição 2016, do passado dia 16 de Dezembro. Os temas voltados ao papel da Ciência, Tecnologia e Inovação no Marketing da Comunicação Social e na Televisão, bem como as Políticas e Estratégias da Ciência, tinham como foco principal abordar a necessidade de a ciência e tecnologia ocuparem um espaço na comunicação social, visto que “a televisão é um instrumento poderoso na persuasão e formatação de ideias. Esta ainda está aquém nos domínios da Ciência Tecnologia e Inovação (CTI), embora esteja timidamente presente através da notícia”, frisou Dr. Alexandre Cose, jornalista e Director dos Conteúdos Institucionais da Televisão Pública de Angola (TPA). 

Relativamente à divulgação da ciência, o Doutor Domingos da Silva Neto, Director Nacional da Ciência e Investigação Científica, considera que a divulgação pressupõe a simplificação das abordagens científicas sem desvirtuar a informação. O mesmo faz uma chamada de atenção no quesito “saber comunicar” por parte dos jornalistas, que na sua opinião carecem de formação no domínio do jornalismo científico para que as abordagens científicas possam ser assertivas.

Por sua vez, o Dr. Ulisses Jesus, Assessor do Conselho de Administração da TPA, salientou que o acesso às novas tecnologias permitem expandir melhor o trabalho da comunicação social. Hoje, é possível ter acesso a qualquer informação, em qualquer parte do mundo com as novas ferramentas e aplicativos. É ainda possível fazer-se uma entrevista mesmo à distância com um dos aplicativos mais conhecidos como o “whatsapp”, cuja qualidade sonora acaba por ser superior aos habituais caça palavras, “tudo o que se faz na comunicação social tem uma base tecnológica, e estas bases nascem com a ciência, tecnologia e inovação”, comentou o Dr. Ulisses de Jesus. Este chama ainda atenção para a importância do marketing institucional pelas instituições que se dedicam à ciência,  acreditando que “se as instituições parassem para pensar e reestruturar a sua função de marketing e comunicação, só teriam ganhos”. Um dos métodos mais eficazes na sua opinião é o uso de mascotes dependendo do público-alvo a atingir. Sendo para isso necessário que haja conteúdo a ser divulgado. Pois, se não houver conteúdo, não há divulgação, sem divulgação a sociedade fica alheia ao conhecimento.

Na voz do moderador da última edição do ano do Café com Ciência e Tecnologia, Dr. Benedito Kayela, “a ciência e a tecnologia estão cravadas no ADN da comunicação”. O que só nos prova que é mais uma razão para que haja total colaboração entre as partes envolvidas, cuja principal função tem como foco o bem-estar da sociedade.

Em síntese, é necessário a união de forças quer das instituições científicas na produção de conteúdos, na aderência a novas formas e a novos códigos de comunicação usados na sociedade, e à força de vontade de divulgar, quer da comunicação social na busca recíproca de conteúdos às instituições de investigação científica, bem como a pronta abertura e auxílio na divulgação de conteúdos científicos.

Foi com esta chamada de atenção que o CTN encerrou o seu programa de palestras denominado Café com Ciência e Tecnologia, na presença de ilustres convidados, estudantes, e amantes do saber que durante o ano partilharam não só os assentos na plateia, como também a mesa do presidium. 

Além da satisfação dos desafios ultrapassados em 2016, permanece a vontade de fazer mais e melhor no ano que se avizinha, para que os frutos da ciência possam ser colhidos por todos.

Bem-haja a Ciência, Tecnologia e a Inovação. Feliz 2017!

 

© Portal ciencia.ao - Djamila Lima e Silvestre Estrela

 

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Energia Solar a Partir de Material Reciclável

Recentemente, a Organização Não Governamental (ONG) “Sumando Energias” construiu, em Garín, uma localidade a 40 kms de Buenos Aires (Argentina), vários painéis solares com garrafas de plástico recicladas, latas, caixas e tubos, permitindo que as famílias dessas regiões pudessem ter água quente e energia. Tratam-se de projectos sustentáveis e portanto amigos do ambiente. 

Para Julien Laurençon, um dos voluntários da ONG, “...o desenvolvimento e a energia sustentáveis são uma tendência importante que é preciso seguir e fomentar. Há muito desperdício hoje em dia. Não acontece só nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, mas também nos países desenvolvidos. Os países desenvolvidos são os maiores poluidores.”

A ONG montou 36 painéis solares desde 2014 e oferece um workshop de dois dias, para quem quiser aprender a construí-los. Envolver as famílias no processo de construção é fundamental. Angel Guelari, é um dos moradores de Garín que vai usufruir de água quente em casa, graças a esta iniciativa: “São coisas que deitamos fora e que contaminam o ambiente, mas que podem ser utilizadas em algo prático, como para ter água quente em casa. É bom reciclar, eu antes nunca reciclava. Deitava tudo fora, como as garrafas – ficava tudo em sacos de plástico, porque o homem do lixo nunca passava para os vir buscar.”, lê-se no euronews. 

Para construir 30 painéis para chuveiros, são necessárias aproximadamente quatro mil e quinhentas garrafas de plástico – materiais reciclados a favor de uma melhor qualidade de vida de quem necessita.

 

Mais informações

http://pt.euronews.com/2016/11/15/argentina-paineis-solares-engarrafados (Clique no link para ver o vídeo relacionado)

http://www.sumandoenergias.org/#rse

 

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