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segunda-feira, 05 agosto 2024

Chamada de Artigos - Revista Ciências e Políticas Públicas

A Revista Ciências e Políticas Públicas convida todos os interessados a submeter artigos científicos originais em todas as áreas das Ciências Sociais e Políticas. 

A Ciências e Políticas Públicas é uma revista científica bianual, publicada pelo Centro de Administração e Políticas Públicas (Portugal) que procura ser um fórum de discussão de investigação em ciências públicas e políticas públicas, reunindo académicos, policymakers, policy enforcers e activistas. 

Esta publicação científica pretende ser um veículo, quer da análise para a política (analysis for policy) quer da análise da política (analysis of policy), levando em consideração a relevância dos contextos e das acções para as políticas públicas. Diferentes vertentes podem ser identificadas neste sentido: Política e Governo; Administração e Políticas Públicas; Comportamento Organizacional; Sociedade, Comunicação e Cultura. As duas primeiras estão mais próximas das Políticas Públicas em sentido estrito, enquanto as últimas tendem a incidir sobre o contexto e as acções. 

 

Normas de submissão 

Os artigos a submeter deverão estar escritos, preferencialmente, em Português ou em Inglês, sendo publicados numa destas línguas. Deverão também incluir um resumo em Português e em Inglês com um máximo 150 palavras e 4 palavras-chave. Os artigos devem ter uma extensão não superior a 7500 palavras (incluindo quadros, figuras, notas de rodapé e referências), em letra Times New Roman, corpo 12, espaçamento entre linhas de 1.5 linhas. As referências bibliográficas deverão seguir as normas APA (American Psychological Association). 

Os artigos estarão sujeitos ao modelo da avaliação duplamente anónima. 

 

Submissão de Propostas 

As propostas devem ser enviadas por correio electrónico, em ficheiro Word, para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

Mais informação

http://capp.iscsp.ulisboa.pt/eventos/call-for-papers-call-for-projects/item/1962-chamada-para-artigos-ciencias-e-politicas-publicas 

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III Jornadas Científicas da Universidade Metodista de Angola

  • Publicado em Eventos

A Universidade Metodista de Angola realizará no dia 23 de Junho de 2017, das 08h00 às 15h00, as III Jornadas Científicas, no  Anfiteatro do Campus da Saúde e dos Desportos em Cacuaco.

O evento está subordinado ao tema “A iniciação científica como factor de produção de conhecimento e desenvolvimento humano” e tem como principais objectivos dar a conhecer os trabalhos científicos que têm sido realizados pelos estudantes no âmbito do Programa de Iniciação Científica da Universidade Metodista de Angola (PIC-UMA) e permitir a actualização do saber científico.

No evento se prevê exposições e apresentações de resultados de projectos de investigação em forma de póster. O evento, destina-se a toda comunidade científica angolana.

Para mais informação consulte: http://www.proicuma.com/iii-jornadas-cientificas-do-pic.html, ou clique aqui para fazer o download do programa em PDF.

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Ex-Reitor da UAN, Prof. João Teta, Publica Artigo Sobre a Sua Experiência na Presidência da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP)

O Ex-Reitor da Universidade Agostinho Neto (UAN), Prof. Doutor Engº João Sebastião Teta, actualmente Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, publicou em 2016 na Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP), III Série Nº 30 2016 (pág. 59), um artigo sobre a sua experiência na presidência da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP). O referido artigo é apresentado na íntegra a seguir:

 

 

 

AULP – EXPERIÊNCIA ÍMPAR E GRATIFICANTE

JOÃO SEBASTIÃO TETA

 

INTRODUÇÃO

A Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) foi criada em circunstâncias que o Primeiro Presidente desta associação, o Prof. António Simões Lopes, descreveu nos seguintes termos: “Num ambiente de expectativa (só os delegados brasileiros e portugueses se conheciam) algum cuidado, que os factos demonstraram ser exagerado, era usado pela delegação portuguesa quando adiantava sugestões e propostas para o modelo a instituir e para a sua instituição efectiva. Valeu na circunstância o carácter extrovertido, sempre animoso e bem disposto, mesmo “folgazão”, da delegação brasileira que cedo “quebrou o gelo”; e valeu também o espírito organizativo assente nos conhecimentos técnico-jurídicos do então Reitor da Universidade Eduardo Mondlane para que, naturalmente, surgisse um projecto de Estatutos que a participação de todos tornou de aceitação consensual e a que haveria de aderir mais tarde, sem a menor dificuldade, a Universidade Agostinho Neto, ausente no encontro da Praia. Valeu, ainda, o ambiente hospitaleiro com que a República de Cabo Verde nos acolheu, num enquadramento que permitiu desde logo uma avaliação confirmadora dos elevados padrões culturais, conhecidos, deste nosso país de língua portuguesa”1.

Estes termos descrevem bem o espírito que anima os encontros e desencontros dos nossos povos rumo à construção de um futuro comum.

A adesão da Universidade Agostinho Neto (UAN) à AULP foi um compromisso assumido por esta universidade em relação aos seus ideais e estatutos.

Estas linhas pretendem testemunhar a curta, mas intensa, e gratificante passagem que tivemos pela AULP, que continua a ser uma referência incontornável para o nosso ser. 

 

O CONTEXTO DA REALIZAÇÃO DA XII ASSEMBLEIA DA AULP EM LUANDA

Acabávamos de ser eleitos, a 6 de Janeiro de 2002, Reitor da Universidade Agostinho Neto (UAN), única universidade pública (do estado) e nacional da República de Angola, na altura. 

Um dos pelouros importantes, aliás bem realçados no programa do Reitor eleito, era o relacionado com a cooperação internacional, vector importante para criar dinâmicas de mudança necessárias, numa universidade refém do contexto e caracterizada pela resignação generalizada dos seus docentes, discentes e trabalhadores não docentes. 

Angola vivia num contexto de guerra fratricida que já durava há mais de 21 anos, isto é, desde a independência a 11 de Novembro de 1975. Poucos angolanos, no princípio do ano de 2002, acreditavam no fim breve daquela guerra devastadora. Mas esta descrença era muito maior no seio dos estrangeiros. Poucos queriam “arriscar-se” a ir a Angola, seja lá para o que fosse. Assim, a intenção da UAN, inicialmente manifestada durante o XI Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) em Viseu (Portugal) de organizar o XII Encontro da AULP em Angola, na Província de Benguela ficou comprometida – medo e descrença, naturais, dos colegas portugueses e incerteza e desconhecimento, compreensíveis, dos colegas brasileiros. Estamos a falar de colegas de instituições de ensino superior de países mais representados na AULP.

Contudo, achávamos importante organizar o XII. Esta vontade era produto da convicção de que estávamos em condições (UAN) de garantir a segurança dos membros da AULP ao XII Encontro, da existência de competências para eventualmente assumir a Presidência da AULP e da necessidade inadiável de internacionalização da UAN. Havia que provar isso mesmo aos nossos colegas, sobretudo aos portugueses. O Reitor recém-eleito da UAN teve que se deslocar a Lisboa para reunir com os Reitores mais influentes na AULP, em particular do Conselho de Reitores Portugueses (CRUP), que manifestaram por escrito a necessidade de conhecer (examinar) o novo Reitor da UAN, na medida em que a organização do encontro podia pressupor (pressupunha) a assunção da Presidência da AULP. Pôr na mão de um Reitor desconhecido, jovem (com apenas 46 anos) e de um país em guerra os destinos da AULP, já com algum renome internacional, era um grande risco! Passamos o “exame”, conseguindo vencer o cepticismo dos nossos colegas, que nada mais queriam… senão ver uma AULP a florir. A benevolência do Conselho de Administração da AULP, presidido pelo Prof. Brazão Mazula, então Reitor da Universidade Eduardo Mondlane, em ter permitido adiar por um mês a data prevista para realização do XII Encontro, foi um feito facilitador. 

A nossa vontade em organizar o XII encontro da AULP em Angola, naquela altura, também resultava da nossa convicção de que as instituições de ensino, de ensino superior em particular, podem e devem ser um veículo para o moldar das mentes para a cultura da paz, como afirmamos no discurso de abertura do XII Encontro, que teve lugar em Luanda: “às Universidades cabe o estabelecimento e a consolidação da paz e da democracia, da reconciliação e da tolerância, do intercâmbio e da cooperação”. 

Finalmente, foi decisivo o apoio do Governo de Angola que, por orientação de Sua Excelência Presidente da República, o Eng.º José Eduardo dos Santos, assumiu totalmente todos os custos inerentes à realização do XII Encontro da AULP em Angola, realizado de 7 a 9 de Maio de 2002. É preciso sublinhar que este evento foi realizado já num contexto de fim da guerra fratricida, mas de grandes desafios, para com os milhares de deslocados de guerra. 

 

A PRESIDÊNCIA DA AULP - UMA VERDADEIRA APRENDIZAGEM

No quadro do XII Encontro da AULP, como era de praxe, realizou-se a Assembleia Geral da nossa associação. Nesta assembleia a UAN, com apoio das universidades privadas angolanas, que acabaram também por se associar, apresentou a sua candidatura à presidência da AULP para os 3 anos seguintes. A candidatura foi suportada por um programa que era reflexo da nossa visão, expressa no nosso discurso de abertura do XII Encontro sobre o que seria a nossa Presidência se fôssemos eleitos. 

Assumíamos assim a presidência da organização da AULP, encorajados por Sua Excelência Presidente da República de Angola, Eng.º José Eduardo Dos Santos, que teve a amabilidade de receber em audiência o recém-eleito Conselho de Administração da AULP, e pelos nossos colegas de Macau, que constituíram o balão de oxigénio necessário à sobrevivência da AULP, como viemos logo a saber: as instituições portuguesas que apoiavam financeiramente e de forma complementar a AULP, alegadamente por dificuldades financeiras, deixaram de financiar a associação; As universidades associadas do Brasil tinham cada vez mais dificuldades em adquirir fundos para transferir para o exterior do seu país, por razões legais, não podendo assim pagar as suas quotas; alguns associados de países africanos não tinham dinheiro para cumprir com as suas obrigações estatutárias.

Houve a necessidade de se engendrar um programa de diplomacia académica para salvar a AULP da falta de verbas, o que podia comprometer o seu funcionamento e consequentemente a sua existência. A materialização desta diplomacia académica foi assegurada por valiosos colaboradores do Presidente da AULP, nomeadamente o Prof. José Dias Lopes da Silva, Reitor da Universidade Técnica de Lisboa (1º Vice-Presidente da AULP), a Profª Inguelore Scheuneman de Souza, Reitora da Universidade Federal de Pelotas do Brasil (2ª Vice-Presidente) e o Dr. José Augusto Perestrello de Alarcão Troni (Secretário Geral da AULP), que trataram, usando das suas relações e influências, de falar com as autoridades de Portugal, Brasil e Macau, respectivamente, para que nos recebessem em audiências para advogarmos a causa da AULP e a necessidade da sua existência para o estreitamento das relações dos nossos países, nos domínios do ensino superior e da investigação científica. O Presidente da AULP encarregou-se de fazer a advocacia junto das autoridades angolanas e de outros países africanos de língua oficial portuguesa. 

Esta estratégia surtiu os seus efeitos. Durante o nosso mandato fomos recebidos em audiências por várias personalidades políticas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): em Angola, por Sua Excelência Presidente da República, Eng.º José Eduardo dos Santos; de visita a Angola, por Sua Excelência Luís Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil; em Cabo Verde, por sua Excelência Pedro de Verona Rodrigues Pires, Presidente da República de Cabo Verde; em Macau, por Sua Excelência Edmund Ho Hau Wah, Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau; e em Portugal, por Sua Excelência Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof. José Mariano Rebelo Pires Gago. Nestes encontros, para além do apoio financeiro, “solicitamos apoios para a materialização dos projectos dos Grupos de Missão, que sustentam o facto de a AULP poder ser o parceiro privilegiado da CPLP na reflexão, implementação e desenvolvimento do ensino superior e da investigação científica na nossa Comunidade”2.

Fomos igualmente recebidos em audiências pelos sucessivos Secretários Executivos da CPLP, aos quais fizemos sentir o papel que a AULP podia desempenhar na nossa Comunidade.

Para além de se conseguir estabilizar a situação financeira, outro dos resultados mais relevantes que nos orgulha foi a criação formal do Espaço de Ensino Superior de uma comunidade de nações irmãs, no qual se incluem os nossos amigos da região administrativa de Macau, a chamada Declaração de Fortaleza, assinada pelos Ministros responsáveis pelo Ensino Superior da CPLP, de 26 de Maio de 2004. 

 

O DESENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO E A AULP

A adesão da UAN à AULP e a consequente assunção da presidência desta permitiram que a UAN tivesse melhorado o seu desempenho3, graças a acordos de cooperação assinados com instituições membros da AULP. Um dos exemplos emblemáticos foi a instituição, pela primeira vez em Angola, depois da independência, de cursos de mestrado. 

 

AULP, O MONSTRO ADORMECIDO

A falta de apoio coordenado e multiforme à AULP, a nível dos países membros da CPLP, na materialização efectiva do Espaço de Ensino Superior, na implementação de um Espaço de Investigação Científica e na concepção e implementação de uma Universidade Virtual de Língua Portuguesa, debilitam a nossa associação composta por virtudes académicas e científicas dispersas por 4 continentes.

 

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A nossa passagem pela AULP, diante dos destinos desta associação foi uma oportunidade de reconfirmar que “só sei que nada sei”.

Urge unir esforços a nível das instituições de ensino superior e de investigação científica da CPLP e da China (Macau) para tornar a AULP numa instituição forte, capaz de contribuir para o melhoramento da qualidade de ensino e para o desenvolvimento técnico e científico dos nossos países.

 

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1 Lopes, António Simões (2006). Língua Portuguesa, Multiculturalismo e Cooperação Económica. Macau: in XVI Encontro da AULP (2006).

2 Teta, J.S. (2005). Discurso de Abertura do Presidente da AULP. Lisboa: in XV Encontro da AULP (2005).

3 Teta, J.S. (2015). O plano de relançamento da Universidade Agostinho Neto a nível nacional e a massificação do ensino superior em Angola in Roteiro do Plane(j)amento Estratégico: Percursos e Encruzilhadas do Ensino Superior no Espaço de Língua Portuguesa, 228-248. Imprensa da Universidade de Coimbra (2015).

i A 4 de Abril de 2002, em Angola, na Província do Moxico, foi assinado o acordo de paz entre o Governo de Angola e a UNITA, o que pós fim a guerra fratricida que iniciara em 1975, logo depois da independência. 

ii “A valia do Ensino Superior, na formação, no aprofundamento do conhecimento e na pesquisa de novos caminhos, ou na interacção com o tecido social, é hoje reconhecido por todos. Instrumento do desenvolvimento humano, científico, cultural e social, as Instituições de Ensino Superior têm de ser capazes de reflectir sobre si próprias e apostar na sua renovação, para fazer face às mudanças sociais, mantendo os valores essenciais que as caracterizam.” 

 

Caso pretenda conhecer melhor ou adquirir a RILP consulte:

http://aulp.org/node/114678

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Conheça o Portal Ciencia.ao. Baixe e Partilhe o seu Folheto Informativo.

O portal ciencia.ao criou um folheto informativo com o objectivo de melhor informar os seus visitantes. O folheto presta as seguintes informações sobre o portal: objectivos, conteúdos, público alvo, como cada um de nós pode contribuir, funcionalidades, frequência de actualização, equipa de gestão, redes sociais e newsletter.

Solicitamos que baixe (clique aqui) o folheto e partilhe com todos os seus contactos. Agradecemos desde já a sua contribuição para a promoção da ciência, tecnologia e inovação em Angola.

 

 

 

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O Papel de Angola na Expansão e Adaptação Genética dos Povos Bantu em África e na América do Norte

É cada vez mais evidente que a compreensão dos padrões de diversidade genética sejam um elemento crucial na investigação em saúde, como documentam os estudos realizados em 2016 por Busbyet al. Portanto, um estudo publicado na revista Science, intitulado “Dispersals and genetic adaptation of Bantu-speaking populations in Africa and North America” vem reforçar ainda mais esta ideia. 

O estudo reconstrói a história genética das comunidades de agricultores de língua bantu, desde as suas expansões iniciais ao longo de África até às mais recentes migrações forçadas de uma parte dessa população para a América do Norte, durante a escravatura. E Angola aparece como o epicentro dessa expansão. 

Os investigadores analisaram dados genómicos de 1318 indivíduos de 35 populações da África Central e Ocidental, onde as línguas Bantu se originaram. A partir desta análise foi possível observar que os falantes de línguas bantu do Leste e do Sul de África tinham maiores semelhanças genéticas com as populações de Angola do que entre si. Assim, os investigadores descobriram que os falantes das línguas bantu primeiro migraram para Sul, através do Gabão até Angola, e depois ocorreu uma divisão populacional há 2000 anos, com duas ondas migratórias: 1) Para sul, pela costa oeste, até à África do Sul e 2) Para leste para a zona dos grandes lagos e depois para sul, passando por Moçambique e chegando também à África do Sul. De acordo com as investigadoras, a grande novidade do artigo é que houve uma separação mais tardia e chegaram a Angola, confirmando assim que essa divisão entre as populações bantas não tinha acontecido logo na sua expansão inicial há 4000 anos. 

Verificou-se também que a adaptação genética dos povos bantu contribuiu para a mistura com populações locais durante essa expansão, de onde resultou a influência dos falantes de línguas bantu para a genética de africanos e afro-americanos. De acordo com uma das investigadoras, citada pelo jornal português o Público, a respeito das migrações dos falantes de línguas bantu durante o período de escravatura, “[Os povos] deram assim material genético aos afro-americanos, o que resultou da mistura de várias populações de África”. Estima-se que 73% dos afro-americanos do Norte dos Estados Unidos têm ancestralidade africana, contra 78% dos estados do Sul. Desta ancestralidade africana nos EUA, 13% veio dos actuais estados do Senegal ou Gâmbia (não bantu), 7% da Costa do Marfim e Gana (não bantu), 50% da região à volta do Benim (não bantu) e até 30% da costa ocidental da África Central (bantu), sobretudo de Angola. 

Mais informação em: http://science.sciencemag.org/content/356/6337/543.full ou ainda https://www.publico.pt/2017/05/23/ciencia/noticia/ha-um-novo-mapa-da-historia-das-linguas-bantas-e-angola-e-importante-1773067

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IV Congresso Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão – Chamada de Artigos

O IV Congresso Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão faz parte de uma sequência de eventos – congressos e jornadas científicas – que tem por objectivo aproximar as comunidades científicas e empresariais para a troca de informações e conhecimentos, com vista ao aprofundamento da compreensão sobre o “estilo lusófono” de gerir, estimulando deste modo a pesquisa e o desenvolvimento de temas relacionados com o Comportamento Organizacional e Gestão. 

O Congresso realiza-se nos dias 23 e 24 de Novembro de 2017, no Brasil, na cidade de São Paulo, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie. Intercalam-se com a realização dos Congressos, as Jornadas Lusófono de Comportamento Organizacional e Gestão. 

As Jornadas e Congressos Lusófonos de Comportamento Organizacional e Gestão constituem-se em oportunidades únicas de partilha e formação de conhecimento entre pesquisadores e profissionais da gestão dos diferentes países lusófonos, buscando a construção de um estilo lusófono de gestão, respeitando as diferenças culturais e criando sinergia entre as similaridades.

 

Objectivo

Reunir académicos e profissionais de países lusófonos para discutir questões ligadas à gestão, formando redes de pesquisa e de troca de conhecimentos.

 

Áreas temáticas 

  • Administração Pública Estudos Organizacionais;
  • Comportamento Organizacional, Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho;
  • Estratégia em Organizações, Gestão da Inovação e Gestão Internacional;
  • Marketing e Comportamento do consumidor Empreendedorismo;
  • Ética, Responsabilidade Social e Dignidade Relatos de Experiência em Gestão.

 

Principais datas

  • 31/07/2017 – Data limite das submissões dos trabalhos;
  • 18/09/2017 – Divulgação dos resultados;
  • 18/09/2017 – Abertura das inscrições online;
  • 09/10/2017 – Data limite das inscrições dos trabalhos aprovados;
  • 18/10/2017 – Divulgação da programação no site;
  • 31/10/2017 – Data limite de inscrição online;
  • 23/11/2017 – Inicio do evento;

 

Mais informação

http://portal.mackenzie.br/simposio/iv-congresso-lusofono-em-comportamento-organizacional-e-gestao/

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Faculdade de Engenharia da UAN Apresenta Resultados da Avaliação de Desempenho dos seus Docentes e Investigadores

 

A Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto (UAN) avaliou o desempenho dos seus docentes e investigadores, relativo aos anos 2014 e 2015. A avaliação incidiu sobre as seguintes vertentes: Ensino, Investigação científica, Transferência de Conhecimento e Gestão Universitária.

Assim, os Serviços de Investigação Científica e Pós-Graduação da UAN informam que no dia 9 de Junho, às 09h00, no anfiteatro da Faculdade de Direito da UAN,  a Faculdade de Engenharia fará a apresentação do processo de avaliação e resultados obtidos, a todas as unidades orgânicas da UAN.

 

 

 

 

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Chamada de Candidaturas aos Prémios "L'Oréal-UNESCO For Women in Science", Edição 2018

 

Estão abertas até ao dia 16 de Junho as candidaturas para os prémios do Programa Internacional “L'Oréal-UNESCO For Women in Science”. 

Nesta edição de 2018 serão designadas cinco (5) cientistas destacadas no ramo das Ciências da Vida, das seguintes regiões: África e Estados Árabes, Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte.

 

Montante

Cada uma das vencedoras ao prémio receberá um montante de 100 000 Euros.

 

Critérios de Selecção

Para ser seleccionada a candidata deve:

  • Ser reconhecida pela sua excelência científica ao nível da comunidade científica internacional;
  • Estar activamente envolvida na investigação científica;
  • Estar envolvida em qualquer campo das Ciências da Vida;
  • Não estar directa ou pessoalmente envolvida no programa “L'Oréal-UNESCOFor Women in Science”, como membro do júri ou de outra forma, em qualquer país.

 

Nomeações

Para a candidatura ser considerada elegível ao prémio, as candidatas devem ser nomeadas por escrito por um cientista eminente. As nomeações só podem ser enviadas electronicamente através do site http://www.forwomeninscience.com/pt/awards.

 

Mais informação

Para mais informação, clique aqui para fazer o download do pdf.

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Desenvolvimento e Caracterização de um Sistema Eólico de Bombeio de Água

 

O presente trabalho foi realizado nos laboratórios profissionalizantes do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC). Foi desenvolvido um protótipo de turbina eólica, para bombear água, em especial em zonas rurais. Foi desenhado e construído um túnel de vento e uma bomba de água alternativa, do tipo pistão, ligada à turbina. A partir desta instalação foram realizados ensaios experimentais das velocidades de rotação, potência da turbina eólica e capacidade de bombear água, para diferentes números de pás, com três ângulos de ataque diferentes e modificando a velocidade do vento.

A importância do trabalho assenta nas potencialidades desta tecnologia, que funciona com baixas velocidades do vento (2.3 m/s no mínimo), e que pode ajudar a resolver as necessidades de fornecimento de água para consumo humano, animal e agricultura. Trata-se de uma tecnologia já estabelecida a nível mundial, em constante desenvolvimento e optimização, que pode substituir o uso de combustíveis fosseis, sendo ela renovável e de custos acessíveis, permitindo diminuir os preços da sua comercialização de forma progressiva. Embora exista uma grande variedade de modelos de turbinas eólicas, o trabalho desenvolvido teve por base um modelo acessível para as condições de Angola. Pretende-se desta forma contribuir para a resolução dos problemas associados ao meio ambiente, sociais e económicos, bem como contribuir para a desmistificação desta tecnologia e a sua divulgação em Angola.

A energia eólica em conjunto com as demais energias renováveis são além da solução global a longo prazo das necessidades energéticas e da conservação do meio ambiente, uma contribuição significativa para:

  1. Solução das necessidades energéticas das populações rurais, de maneira sustentável;
  2. Fixar as populações nos seus lugares de origem e consequentemente diminuir a imigração do campo para as cidades;
  3. Diminuir a diferença de desenvolvimento entre as cidades e as áreas rurais;
  4. Diminuir a pobreza absoluta e melhorar a qualidade de vida das populações, em especial em áreas rurais.

Esta tecnologia, nas suas múltiplas versões, teve um desenvolvimento acelerado no final do século XIX e princípios do século XX, nos Estados Unidos da América (EUA), sendo uma tecnologia que em muito ajudou no desenvolvimento do oeste norte-americano. A popularização do petróleo e a electrificação de áreas rurais estagnou o desenvolvimento da tecnologia nos EUA, sendo no entanto ainda muito popular em áreas rurais das Américas. A consciência sobre o esgotamento dos combustíveis fosseis, junto à necessidade de diminuição da contaminação ambiental e do desenvolvimento sustentável levaram ao retomar do desenvolvimento destas tecnologias, com novos modelos e patentes.    

 Assim, os objectivos do trabalho foram os seguintes:

  1. Demonstrar a potencialidade de utilização da energia eólica para bombeio de água em Angola;
  2. Desenvolver um modelo de turbina eólica própria para o bombeio de água que se ajuste as condições de Angola;
  3. Caracterizar o modelo desde o ponto de vista da velocidade mínima de arranque, torque de arranque, velocidade específica e eficiência.

Durante o processo de investigação foram modificadas as variáveis seguintes: Número de pás (3, 6, 12 e 24), o Ângulo de ataque (30º, 45º e 60º), a velocidade do vento (0 – 7 m/s). As variáveis dependentes controladas foram: Velocidade do vento mínima de arranque, o torque ao freio, a velocidade de rotação da turbina e a velocidade específica e a capacidade de bombeio de água por meio de uma bomba de pistão.

Foram feitos testes com a turbina livre de carga e com a turbina ligada ao sistema de bombeio. Os resultados coincidem com as hipóteses prévias onde se supõe que os resultados mais convenientes para as condições de baixas velocidades do vento de Angola são o maior número de pás possíveis, altos ângulos de ataques. Dos ângulos analisados, 60º foi o ângulo que levou aos melhores resultados. Quando falamos de bons resultados nos referimos a baixas velocidades de arranque, maiores velocidades específicas (velocidade tangencial da ponta das pás / velocidade do vento) e maiores torques de arranque.

Com a realização deste trabalho chegou-se às seguintes conclusões:

  1. É possível desenvolver a tecnologia de bombeamento eólico em Angola;
  2. Com um maior número de pás, o arranque ocorre a menor velocidade;
  3. O ângulo de ataque de 60º foi o que levou aos melhores resultados, isso se explica porque em este tipo de turbina a força motriz determinante e a força de arrastro.
  4. A bomba de pistão manteve uma eficiência bastante estável em toda a faixa de testes, o que é próprio deste tipo de bomba;
  5. Deve-se aperfeiçoar a transmissão de força da turbina à bomba.

Contudo, recomendamos que se continue a aprofundar o estudo da tecnologia e a trabalhar em projectos reais a serem aplicados em áreas rurais de Angola.

 

Autores

Eduardo Rivero San Martin1 e Jorge França2

1- Ph.D. Energia Renováveis (BIU)

Linha de investigação: Tecnologias para energias renováveis.

Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências (ISPTEC)

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Telemóvel: 948562721

 

* Este trabalho foi apresentado na 5ª Conferência Nacional sobre Ciência e Tecnologia, realizada em Luanda entre 26 e 28 de Abril de 2017.

 

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Anúncio de Vagas - SADC

O Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral informa a todos os cidadãos da região da SADC, devidamente qualificados e com experiência, que tem ao seu dispor 43 postos de trabalho na sua Sede, em Gaborone, Botswana. 

O Secretariado da SADC oferece um pacote salarial competitivo para todos os cargos, que varia entre os 68 726 USD e 90 828 USD por ano, conforme as categorias (Documento em anexo). 

As candidaturas devem ser submetidas ao Ponto de Contacto Nacional da SADC nos respectivos países, até ao dia 31 de Maio de 2017

 

Para mais detalhes sobre o posto para o qual deseja candidatar-se, o perfil do posto e obter a Ficha de Candidatura da SADC, queira consultar o Website da SADC: http://www.sadc.int/opportunities/employment/vacancy-announcement-forty-three-positions-sadc-secretariat/ Ou clique aqui para fazer o download do PDF.

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