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Conheça o "Ciência 2018 - Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal" e Participe!

O Ciência 2018 - Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal, a maior reunião nacional de investigadores de diferentes instituições e áreas do conhecimento, regressa ao Centro de Congressos de Lisboa, de 2 a 4 de Julho. Esta edição tem como país convidado a África do Sul.

O Encontro Ciência 2018 é promovido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia em colaboração com a Agência Nacional de Cultura Científica e Tecnológica Ciência Viva e a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, tendo o apoio institucional do Governo através do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Destina-se a promover o debate alargado dos principais temas e desafios da agenda científica para além do universo da investigação. Por isso, este encontro tem como principal objectivo estimular não só a participação como a interacção entre investigadores, sector empresarial e público em geral.

No contexto da definição de missões a orientar pela agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, tendo como base os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o programa do Ciência 2018 está assim organizado em sessões que pretendem estimular o debate sobre a concepção do futuro 9.º Programa Quadro Europeu para a Investigação e Inovação, 2021-2028. Mais ainda, o programa está organizado de modo a promover o envolvimento integrado de todos os participantes nas diferentes actividades previstas. Estas incluem debates abertos sobre desafios estratégicos associados às metas dos ODS e sobre ciência e inovação em Portugal, workshops de comunicação de ciência, sessões de apresentação dos mais recentes avanços da Investigação em Portugal, acções de promoção Arte e Ciência, comunicação de ciência, entre outros.

As sessões plenárias focam desafios específicos da ciência em Portugal e contam com a participação de figuras de referência, nacionais e estrangeiras. As sessões paralelas serão abertas por jovens que participaram em projectos e iniciativas promovidos pela Ciência Viva como por exemplo a Ocupação Científica dos Jovens nas Férias, o CanSat Portugal ou os estágios no CERN.

Este encontro anual, aberto a toda a comunidade científica, empresas, decisores políticos e ao público em geral, tem entrada livre mediante inscrição prévia.

Registe-se e reserve ainda o seu lugar no jantar da conferência, que conta com a participação de jovens músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, no dia 3 de Julho, terça-feira, às 19:30, em www.encontrociencia.pt.

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NASA Envia Esperma para a Estação Espacial Internacional para Descobrir se os Seres Humanos Podem Reproduzir-se no Espaço

Um grupo de cientistas da NASA (National Aeronautics and Space Administration) quer descobrir se a reprodução humana no espaço, em ambiente de gravidade zero, é possível. Assim sendo, a NASA enviou amostras de esperma humano para a Estação Espacial Internacional, na última viagem do foguete Falcon 9, para analisar o comportamento do esperma em contexto de microgravidade.

Pode parecer um pouco bizarro que a NASA esteja a enviar este tipo de material para o espaço, mas as questões relacionadas com a reprodução humana no espaço começam a ganhar cada vez mais pertinência, numa altura em que surge mais interesse em aumentar a presença da humanidade fora do planeta. À medida que as missões com humanos se tornem cada vez mais longas (e os planos para enviar humanos para o planeta vermelho implicam viagens de meses) e em que se multiplicam ideias de criar colónias permanentes em ambiente de gravidade zero, falar sobre sexualidade no espaço torna-se cada vez mais incontornável. Este estudo é pioneiro nessa área.

 

No que consiste a experiência?

A Missão Micro-11 (nome para esta experiência em particular) consiste em observar o comportamento de esperma humano, e de touro, e verificar se os espermatozóides se conseguem movimentar de forma livre e veloz para fertilizarem um óvulo dentro do espaço de microgravidade da Estação Espacial Internacional. Depois da experiência, os espermatozóides serão enviados para a Terra para serem analisados por equipas especializadas na área.

 

Outros estudos sobre sexualidade no espaço

Não é a primeira vez que o comportamento de esperma é estudado no espaço. Em 2017, a NASA fez experiências com esperma de rato e concluiu que o mesmo conseguiu sobreviver, congelado, durante uma viagem de nove (9) meses até à Estação Espacial Internacional, e conseguiu produzir ratos saudáveis quando voltou à Terra. Em 1998, também foi demonstrado que invertebrados aquáticos conseguem reproduzir-se no espaço, designadamente, caracóis e pulgas de água.

 

Futuras questões de investigação

Mesmo que se conclua que os espermatozóides humanos podem fertilizar o óvulo dentro do espaço de microgravidade, diversas questões ficarão por responder: como se pode viver a sexualidade no espaço? Poderá uma mulher dar à luz num contexto de microgravidade? Como ultrapassar os altos níveis de radiação? A falta de gravidade poderá afectar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças? A ciência lançou as bases, e a NASA pretende descobrir, finalmente, se teremos hipóteses em missões, a longo prazo, no espaço. 


Mais informação em: https://futurism.com/sperm-space-nasa/

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