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sábado, 03 agosto 2024

Principais conclusões e recomendações das mesas redondas do segundo Fórum de Diálogo Ciência/Sociedade – Huíla 2024

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e o Programa UNI.AO, em colaboração com o ISCED Huíla, Universidade Mandume ya Ndemufayo e o Instituto Superior Politécnico Tundavala, realizaram nos dias 05, 06 e 07 de Junho de 2024, no Lubango, o Segundo Fórum de Diálogo Ciência/Sociedade, com o tema “A transição energética ao serviço de uma diversificação económica inclusiva e sustentável”. O Fórum visou reflectir sobre as principais formas e canais de interacção entre o mundo académico e a sociedade, os principais obstáculos e desafios existentes nesta relação, e apoiar na criação e a implementação de uma plataforma formal de articulação entre as IES, as empresas privadas, a sociedade civil e os organismos públicos locais.  

A Programação do fórum contemplou, dentre outras actividades, a realização de quatro Mesas Redondas, dos quais resultaram as seguintes recomendações:

Recomendações Mesa Redonda 1:

Transição Energética e Educação: Desafios e Perspectivas para o Ensino Superior em Angola

  1. Que a transição energética não se dissocie da química verde e, por isso, deve-se fazer melhor aproveitamento do hidrogénio verde;
  2. Que a abordagem sobre a transição energética passe de um nível micro para um nível macro;
  3. Que sejam estreitados os laços entre a academia, governo e indústria para a promoção de projectos no âmbito da transição energética;
  4. Que as Instituições de Ensino Superior trabalhem nos seguintes eixos fundamentais: revisão Curricular, formação de professores e extensão universitária, para promoção da preservação ambiental, no processo de transição energética;
  5. Que se formem professores do Ensino Primário com competência em educação ambiental, direitos humanos, empreendedorismo e diversidade;
  6. Que as instituições do Ensino Secundário formem quadros profissionais e técnicos que, concomitantemente, desenvolvam uma consciência crítica sobre o ambiente;
  7. Que se criem universidades qualificadas para que o nível de informação teórica esteja fortemente ligado à prática;
  8. Que a relação de cooperação entre as instituições de ensino e as empresas não seja apenas responsabilidade do ministério, mas também das próprias instituições;
  9. Que os recursos humanos estejam qualitativamente capacitados para responder à exigência das novas grelhas curriculares;
  10. Que os projectos de extensão universitária sejam feitos com a comunidade, e não só para a comunidade, no que toca, principalmente, aos aspectos ligados à biodiversidade.

 

Recomendações Mesa Redonda 2:

Integração de Energia Sustentável e Inovação Tecnológica no Desenvolvimento Rural: Desafios e Estratégias para a Adopção de Práticas Sustentáveis e Inclusivas

  1. Desenvolver modelos adaptáveis de distribuição de energia, como, por exemplo, mini redes e sistemas solares autónomos, adaptados às necessidades locais, considerando a dispersão das populações rurais.
  2. Fomentar mais a colaboração entre o governo, ONGs, Empresas (privadas e públicas), instituições de ensino e comunidades locais;
  3. Promover programas de cooperação internacional para transferência de tecnologia e conhecimento;
  4. Investir em programas educativos para comunidades rurais sobre a importância e manutenção de sistemas de energias sustentáveis;
  5. Realizar campanhas de sensibilização para prevenir vandalização e roubo de equipamentos (Painéis solares, baterias, cabos, etc.);
  6. Implementar políticas que envolvam activamente as mulheres na gestão e uso de tecnologias energéticas, e particularmente as mulheres rurais;
  7. Criar políticas públicas com financiamento garantido e desenvolver incentivos fiscais e subsídios para facilitar a implementação de tecnologias de energias sustentáveis nas áreas rurais;
  8. Prover suporte técnico contínuo para manutenção e expansão dos sistemas instalados nas zonas rurais;
  9. Incentivar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias energéticas adaptáveis aos contextos rurais de Angola;
  10. Implementar projectos-piloto em diferentes regiões para identificar as melhores práticas e tecnologias, incluindo mecanismos de monitoramento e avaliação numa perspectiva de melhoria contínua.

 

Recomendações Mesa Redonda 3:

Transição Energética Justa: Caminhos para Energia Limpa e Acessível em Angola

  1. Desenvolver pequenos projectos, mas em grande escala, que vão ao encontro da realidade das sociedades (campo e cidade) de modo a resolver problemas específicos de cada contexto. Redes OffGrid são um bom exemplo.
  2. Investir na instalação dos Kits solares por estes serem as fontes de energia de transição mais simples, mais maduras em termos tecnológicos e com menos custos associados, e de fácil manutenção, quando comparado com outras fontes de energia.
  3. A acessibilidade energética tem um grande impacto quando se pretende criar condições para atrair professores, profissionais de saúde e outros profissionais nas zonas rurais. Assim, garantir o acesso à energia nessas zonas, tende a promover o desenvolvimento local, e contribui para a diminuição da deslocação da população para as zonas urbanas.
  4. Introduzir sistematicamente nos currículos do Ensino Superior à disciplina de educação ambiental com cronograma de gestão de florestas. É importante apresentar soluções que se enquadrem à realidade socio-cultural de algumas regiões onde a biomassa é a fonte principal de energia. Investir na literacia, para que os sistemas sejam mais eficientes, o impacto no ambiente seja menor, e o impacto social e económico seja mais vincado.
  5. A indústria petrolífera continuará a ser um sector importante para o desenvolvimento do país. Conta-se também como mais uma fonte de renda que servirá para financiar a transição energética. O sector petrolífero está alinhado com os objectivos do desenvolvimento sustentável e com os objectivos da descarbonização, a serem alcançados até 2050.
  6. Investir na formação, dinamização e viabilização das oportunidades tecnológicas no sector rural tendo em conta a transição energética. O gado, uma importante riqueza das comunidades, oferece a oportunidade de substituir ou complementar as energias provenientes da biomassa vegetal, através biodigestores que utilizam os dejectos animais para produzir energia.

 

Recomendações da Mesa Redonda 4:

Transferência das Inovações Tecnológicas para a Sociedade

  1. Clarificar a distinção entre laboratório de Investigação; laboratório de Ensino e laboratório de Inovação. Um primeiro passo seria a definição clara das especificações de cada tipo e, num segundo momento, de uma certificação associada. Permitiria facilitar a identificação de potenciais parceiros;
  2. Integrar sistematicamente a(s) comunidade(s) desde o início do processo de inovação (através de medidas como investir no capital humano local, ou integrar as autoridades locais e tradicionais nos órgãos de pilotagem dos projectos);
  3. Promover a pluridisciplinaridade, e as ciências humanas, particularmente, para conhecer/entender melhor o contexto de implementação dos resultados da inovação, as dinâmicas socioeconómicas impactadas pela inovação e os grupos sociais e indivíduos constituindo os clientes/beneficiários;
  4. Financiar projectos que incluam a parte de Desenvolvimento (I&D), e não somente investigação para não deixar a oportunidade de transformar novos conhecimentos produzidos em perspectivas concretas de utilização;
  5. Promover e institucionalizar uma forma de Doutoramento co-financiados pelas empresas, com objectivos académicos discutidos numa perspectiva de responder às necessidades do sector produtivo;
  6. Para responder ao desafio claramente identificado da falta de confiança entre empresas e IES, que se possam providenciar mais eventos permitindo aprofundar o diálogo intersectorial, tal como este Fórum.
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Ministério do Ensino Superior de Angola estabelece parceria com a Times Higher Education

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) de Angola estabeleceu uma parceria estratégica com a empresa global de dados e insights sobre ensino superior, Times Higher Education (THE), para contribuir no desenvolvimento do ensino superior deste país da África Austral.

O MESCTI pretende melhorar o ensino superior angolano em termos de internacionalização e desempenho académico e científico.

A THE realizará uma análise detalhada e abrangente baseada em dados do ensino superior angolano, identificando os pontos fortes e fracos do sistema angolano e das universidades nele inseridas, desenvolvendo estratégias nacionais e individuais para apoiar o seu sucesso futuro.

Sua Excelência, o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Professor Eugénio Silva, afirmou: “A THE fornecerá um painel de dados ao MESCTI para supervisão e monitorização transparentes do progresso, a fim de melhorar continuamente o ensino superior angolano, e entregará um quadro de políticas nacionais personalizado, fornecendo recomendações de políticas accionáveis alinhadas com a estratégia de ensino superior do Governo de Angola”.

Tristan Horlick, Diretor Regional da Times Higher Education para o Médio Oriente e África, disse: “Estou extremamente entusiasmado com a parceria da THE com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola. O MESCTI está a mostrar uma ambição real de concretizar todo o potencial do ensino superior no país, com ambições promissoras, que beneficiarão significativamente os seus cidadãos e o mundo em geral.”

A THE realizará uma série de workshops para Gestores das Instituições de Ensino Superior e fará a comparação das universidades angolanas com instituições seleccionadas, permitindo ao MESCTI mensurar melhor as suas instituições de ensino superior em relação a pares internacionais.

 

Link:https://www.timeshighereducation.com/press-releases/angolas-higher-education-ministry-forms-partnership-times-higher-education?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1GpzxSju0SiXZDx1sVM1RnpVGG6idO8CCs5Mie_wATvhhoNL_XWstt8ZE_aem_vpgKg58p1_ry9oQGAyJ0Yg

 

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FUNDECIT lança o Edital da Primeira Edição (2024) do Prémio Nacional de Ciência e Inovação

 

A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT) tem o prazer de anunciar a abertura das candidaturas para a primeira edição (2024) do Prémio Nacional de Ciência e Inovação. Os interessados devem submeter as suas candidaturas de acordo com os termos estabelecidos no edital, no regulamento do prémio e no calendário correspondente. As candidaturas devem ser enviadas dentro do prazo, acompanhadas do formulário preenchido, das declarações exigidas e dos anexos indicados.

Para mais informações e para aceder aos documentos necessários, consulte o link: https://fundecit.ao/comunicados.aspx?id=15&menu=Comunicados

Não perca esta oportunidade de participar e apresentar a sua candidatura!

ANEXOS:

  1. Edital do Prémio de Ciência e Inovação;
  2. Formulário de Submissão de Candidatura
  3. Modelo de Declaração de Originalidade e Criação Intelectual;
  4. Regulamento do Prémio Nacional de Ciência e Inovação
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Abertura de Candidaturas para a Quarta Edição das Medalhas de Mérito Científico REN-Ciência LP

O Centro Ciência LP, em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. (FCT), tem o prazer de anunciar a abertura das candidaturas para a quarta edição das Medalhas de Mérito Científico REN-Ciência LP. Esta iniciativa é destinada a estudantes dos países africanos de língua portuguesa que tenham concluído o Doutoramento ou Mestrado na área da Transição Energética entre 2020 e 2023.

Serão atribuídas até quatro medalhas, cada uma com um valor pecuniário associado. Há também uma categoria específica para estudantes do sexo feminino, incentivando a participação e reconhecimento das mulheres na ciência. As candidaturas estarão abertas até 31 de Agosto de 2024.

A cerimónia de entrega dos prémios será realizada em Novembro. Nos anos anteriores, estudantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe já foram premiados por suas contribuições significativas na área da Transição Energética.

Para se candidatar, aceda ao seguinte link: https://www.ciencialp.pt/medalhas-de-merito-cientifico/

 

Concurso para Bolsas de Doutoramento na Área das Engenharias

Está também aberto o concurso para a atribuição de bolsas de doutoramento na área das Engenharias, com candidaturas aceitas até 11 de Junho de 2024. Além disso, haverá mais dois concursos em setembro.

Para mais informações e para se candidatar às bolsas de doutoramento, visite: https://www.ciencialp.pt/bolsas-de-doutoramento/

Não perca esta oportunidade de reconhecimento e apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Participe e contribua para um futuro sustentável e inovador!

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Oportunidade: Candidaturas ao Concurso para Apoio a Projectos de Investigação em Matemática nos PALOP

A Fundação Calouste Gulbenkian informa que estão abertas, até o dia 1 de Julho do corrente ano, as candidaturas para o concurso de Apoio a Projetos de Investigação em Matemática nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

O objectivo principal deste concurso é promover a investigação no domínio da Matemática e suas Aplicações nas Instituições de Ensino Superior (IES) destes países, contribuindo assim para a melhoria da formação oferecida por estas instituições.

Estrutura do Concurso

O concurso está dividido em duas etapas:

Primeira Etapa:

  • Selecção de até 8 investigadores para frequentar um estágio com duração máxima de 4 meses, num dos centros listados no Anexo 1 do Regulamento (consultar site).
  • Durante o estágio, os investigadores devem elaborar uma proposta de projecto de investigação em colaboração com o supervisor indicado pelo centro de acolhimento.

Segunda Etapa:

  • Restrita aos investigadores seleccionados na primeira etapa;
  • Selecção de até 4 propostas de projectos para serem realizados numa IES dos PALOP;
  • Atribuição de um subsídio para a realização dos projectos durante um período de 2 anos.

Condições de Elegibilidade

São elegíveis para o concurso investigadores dos PALOP que sejam docentes do ensino superior, que tenham concluído o doutoramento em Matemática há pelo menos três anos, e que desejem iniciar ou continuar uma carreira científica na IES onde trabalham.

 

Para mais informações e acesso ao regulamento completo, aceda ao link: Fundação Calouste Gulbenkian - Apoio a Projetos de Investigação em Matemática nos PALOP.

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10ª Semana de Engenharia em África da UNESCO e 8ª Conferência de Engenharia em África

  • Publicado em Eventos

A Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA), em colaboração com a UNESCO, FAEO e WFEO, está a organizar a 10ª Semana de Engenharia em África da UNESCO e a 8ª Conferência de Engenharia em África, que terão lugar em Luanda, capital da República de Angola, de 9 a 13 de setembro de 2024, no Hotel Intercontinental, situado na Avenida Nehru nº 2, Município do Sambizanga.

O tema da 10ª Semana de Engenharia em África da UNESCO e da 8ª Conferência de Engenharia em África é “Engenharia do Futuro: Soluções Inovadoras de Infraestruturas para uma África Sustentável e Implementação Rápida da AfCFTA”, que abrange os seguintes subtemas:

  • Sustentabilidade e Infraestruturas Inovadoras;
  • Engenharia e Aceleração da Implementação da AfCFTA;
  • Educação em Engenharia e Capacitação.

Solicita-se aos autores que cumpram rigorosamente as directrizes, pois os artigos que não estiverem em conformidade serão automaticamente rejeitados. As informações sobre as directrizes para autores estão disponíveis em anexo.

Datas Importantes

  • Chamada para Resumos: 19 de abril de 2024;
  • Prazo para Submissão de Resumos: 7 de junho de 2024;
  • Notificação de Aceitação do Resumo: 8 de julho de 2024;
  • Envio do Manuscrito Completo: 16 de agosto de 2024.

Contacto

Envie os seus manuscritos para o e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Sede da OEA: Luanda – Angola, Estrada Rainha Ginga
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Contacto: +244 934 798 531

 

Facça o download: EDITAL

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Resumo executivo do Estudo-diagnóstico sobre Formação Pós-graduada Mais Sensível ao Género

 

O Estudo Diagnóstico sobre a inclusão e acesso à formação pós-graduada mais sensível ao género e aos grupos vulneráveis ​​em Angola, realizado entre o trimestre último de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, foi desenvolvido no âmbito do Programa de Apoio ao Ensino Superior - UNI .AO, um programa de cooperação desenvolvido entre a União Europeia e a República de Angola.

O presente estudo tem como objetivo compreender os obstáculos internos e externos, para uma melhor inclusão social das mulheres ao nível da pós-graduação e sua progressão na carreira docente. Foi apresentado publicamente pela primeira vez no Conselho Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação de 2023.

Foram impressos exemplares deste diagnóstico e distribuídos durante o workshop para a apresentação e discussão da proposta de Plano de Acção do Estudo , no mês de Março passado, e que reuniu a comunidade académica, entidades diplomáticas, representantes dos gabinetes ministeriais e da sociedade civil, está proposta de disponibilização nas bibliotecas das Instituições de Ensino Superior. Baixe aqui o PDF

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Consulte os Relatórios Finais de Avaliação Externas das 9 IES avaliadas pelo INAAREES (1ª Fase)

O Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES) realizou, no dia 15 de Março de 2024, no Auditório "Uanhenga Xitu" do Arquivo Nacional de Angola, a divulgação pública dos resultados do processo de avaliação externa e acreditação do ensino superior, abrangendo 30 cursos de saúde e outras ciências da saúde.

Esta avaliação externa, conduzida por comissões independentes de especialistas nacionais e estrangeiros, teve como foco inicial os cursos de medicina e outras ciências da saúde. Os relatórios produzidos fundamentaram-se em evidências recolhidas conforme os indicadores, padrões e critérios estabelecidos.

Foram avaliados cursos ministrados em várias instituições de ensino superior, incluindo a Universidade Agostinho Neto, a Universidade Katyavala Bwila, a Universidade José Eduardo dos Santos, a Universidade Mandume ya Ndemufayo, a Universidade Onze de Novembro, a Universidade Rainha Njinga Mbandi, o Instituto Superior Técnico Militar, a Universidade Privada de Angola e a Universidade Jean Piaget de Angola.

Dos 30 cursos avaliados, apenas 7 receberam acreditação, entre eles o curso de medicina da Universidade Mandume ya Ndemufayo, os cursos de medicina e enfermagem da Universidade Jean Piaget de Angola e os cursos de enfermagem, fisioterapia e odontologia da Universidade Privada de Angola.

Em anexo, consulte os relatórios finais de avaliação externa:

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PDCT-MESCTI: Anúncio de Adjudicação de Contrato - Consultor de Monitoria e Avaliação

REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

 

ANÚNCIO DE ADJUDICAÇÃO DE CONTRATO

O Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT) é um projecto do Governo de Angola, em execução pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), financiado em 90% através de um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (DP n.°11/16, de 25 de Janeiro). O PDCT é de âmbito nacional e visa contribuir para a diversificação da economia através da inovação científica e tecnológica. Especificamente, o PDCT envolve o i) apoio às actividades de investigação científica nos domínios prioritários para a diversificação da economia e a ii) criação de um ambiente favorável à ciência, tecnologia e inovação.

Uma das 3 componentes do PDCT é a Gestão e Avaliação, na qual se inclui a Unidade de Gestão do Projecto, composta, entre outros, por um Consultor de Monitoria e Avaliação. Assim, o PDCT vem por este meio divulgar os resultados do concurso para contratar o referido consultor. Os detalhes poderão ser obtidos, clicando no seguinte link:

1. Anúncio de Adjudicação de Contrato "Consultor de Monitoria e Avaliação"

 

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Presidente da República constata andamento das obras do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda

O futuro Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL), cujas obras de construção foram visitadas esta quarta-feira, 10 de Abril, pelo Presidente da República, João Lourenço, terá um enfoque tecnológico multissectorial, para reforçar o ecossistema de investigação científica e inovação, alinhando-se aos esforços de diversificação económica do país.

A Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, disse, durante a apresentação do PCTL, situado no distrito urbano da Maianga, em Luanda, que o parque contará com nove edifícios novos e a reabilitação dos antigos, num investimento de 35.9 milhões de dólares para a obra.  “Esta obra é uma parte do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia”, disse a dirigente, afirmando que o parque visa a colaboração entre Governo, indústria/empresas, instituições de ensino superior e de investigação científica e a sociedade, em geral.

O Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda (PCTL) vai ocupar uma área de aproximadamente 60 mil metros quadrados, com diversas instalações, incluindo centros de investigação científica, área administrativa e comercial, incubadora de empresas, espaço para empresas consolidadas, biblioteca, auditório com 250 lugares, escritórios, restaurante, estufa e espaços a serem utilizados pela Universidade Agostinho Neto.

Contará ainda com painéis solares, pontos de carregamento para veículos eléctricos, bem como com estacionamento com capacidade para cerca de 600 veículos, áreas verdes, instalações desportivas, entre outras infra-estruturas. As obras do PCTL deverão estar concluídas no segundo semestre de 2025.

A construção do parque está a cargo da empresa Pan-China e a fiscalização a cargo do consórcio Typsa/EngConsult, vencedoras dos concursos públicos internacionais lançados. O empreendimento (PCTL) tem actualmente uma taxa de execução física de 46% e financeira de 45%.

Por outro lado, actualmente, o Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), no seu todo, tem um desembolso que ronda os 40% e a sua conclusão está prevista para Dezembro de 2026. Em última instância, pretende-se, com o PDCT, contribuir, através da inovação científica e tecnológica, para a diversificação económica", reforçou a Ministra. O PDCT tem um orçamento total de USD 100 milhões, disponibilizados pelo Estado angolano (USD 10 milhões) e por um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (USD 90 milhões).

Luanda, 12 de Abril de 2024.

Fonte da Imagem: CIPRA (Centro de Imprensa da Presidência da República)

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