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Aspectos Actuais sobre a Pandemia da COVID-19 no Contexto de Angola

Ilustração do vírion do SARS-CoV-2.1 

 

A Doença por Coronavírus (COVID-19) é nova e infecciosa, espalhou-se rapidamente pelo mundo, produzindo muitas mortes em curto espaço de tempo, tendo sido declarada como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de Março de 20202. O vírus causador da COVID-19 é o SARS-Cov-2, assim designado por pertencer à família Coronaviridae. Até ao aparecimento do SARS-CoV-2, estavam descritas duas outras estirpes causadoras de epidemias em humanos, com origem zoonótica: SARS-CoV-1, para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) em 2002 e MERS-CoV para a Síndrome Respiratória do Médio Oriente em 2012.

Partículas do vírus SARS-CoV-2 (amarelo), como visto usando um microscópio electrónico.3

Seguindo as orientações da OMS, o Governo de Angola produziu um Plano Nacional de Contingência e Emergência para Controlo da Pandemia por COVID-19 para reduzir, ao mínimo, o risco de introdução e disseminação do SARS-CoV-2 e o impacto negativo de uma pandemia na saúde da população e na esfera económica e social do país. Deste modo, a titular do Ministério do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) criou, por Despacho n.º 03/20, de 26 de Setembro, um Grupo Técnico constituído por professores universitários e especialistas para dar suporte técnico-científico ao referido plano, facilitando a tomada de decisão, com base na evidência científica existente e permanentemente actualizada.

Ao mesmo tempo que se vão produzindo, de forma acelerada, novos conhecimentos científicos e acções de saúde pública, exigindo dos profissionais um esforço redobrado de actualização e combate da pandemia, existe ainda muito por se descobrir acerca dessa doença em diferentes contextos.

Assim, esta plataforma pretende disponibilizar informação científica actualizada que permita utilizar os conhecimentos científicos disponíveis para apoio a tomada de decisões e manter actualizados os profissionais e todos os interessados no combate a esta pandemia. Também pretende levantar a discussão sobre aspectos pertinentes do manuseio da pandemia no contexto Angolano.

Além dos recursos bibliográficos utilizados na elaboração dos capítulos que se seguem, também são indicados recursos adicionais para consulta pelos interessados.

1- Fonte: https://news.harvard.edu/gazette/story/2020/02/as-confirmed-cases-of-coronavirus-surge-path-grows-uncertain/
2 - https://youtu.be/LjmNySNlMks - Vídeo da Declaração do Director Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus aos 11-03-2020.
3- https://www.newscientist.com/article/mg24532754-600-can-you-catch-the-coronavirus-twice-we-dont-know-yet/#ixzz6KcMNQ84H

 

 

Para mais informações sobre essas fontes consulte as seguintes ligações:

I.         Organização Mundial da Saúde (OMS)

Investigação global sobre a COVID-19
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/global-research-on-novel-coronavirus-2019-ncov

 

II.         Academia Africana de Ciências
Segurança da Saúde Global: a COVID em África
http://aasciences.africa/covid-19-updates

 

III.         Instituto de Higiene e Medicina Tropical
Universidade Nova de Lisboa
Dossier: Origem e dispersão pandémica do coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19 (atualizado)
https://www.ihmt.unl.pt/origem-e-dispersao-pandemica-do-coronavirus-sars-cov-2-causador-da-covid-19/

 

IV.         Outros recursos bibliográficos
NEJM: https://www.nejm.org/coronavirus
BMJ: bmj.com/coronavirus
Lancet: https://www.thelancet.com/coronavirus
JAMA: https://jamanetwork.com/journals/jama/pages/coronavirus-alert
https://www.cochrane.org/special-collection-coronavirus-covid-19-evidence-relevant-critical-care
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/guidance-evaluating-pui.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-nCoV/hcp/index.html
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19


 


CAPÍTULOS

(clique nos títulos sublinhados para aceder ao conteúdo. Os capítulos sem link ainda estão em preparação)

  1. INTRODUÇÃO
  2. SUMÁRIO E RECOMENDAÇÕES
  3. VIROLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR
  4. EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
  5. QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
  6. TRATAMENTO
  7. EVOLUÇÃO
  8. MANUSEIO DOS CASOS
  9. SITUAÇÕES ESPECIAIS
  10. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  11. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
  12. ASPECTOS BIOÉTICOS

 

Última actualização: 14/11/2020 

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Participe na Votação do Nome para o "Programa de Apoio ao Ensino Superior"

O Programa de Apoio ao Ensino Superior é financiado pela União Europeia e implementado pela agência Expertise France com uma duração total de 60 meses (Dezembro de 2019 - Dezembro de 2024 _ 13 milhões de Euros). O programa apoia o Subsistema de ensino superior na produção de conhecimento e inovação com fundos para investigação, criação de novos cursos de pós-graduação e ensino de competências relevantes para formar mais quadros especializados, com o objectivo de aumentar a diversificação económica e a criação de emprego em sectores prioritários.

No âmbito do início do “Programa de Apoio ao Ensino Superior” (2019-2024), ao benefício do Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, da Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros e das Instituições de Ensino Superior e Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento angolanas, a Agência Expertise France lança um processo de votação para a selecção do nome do programa em causa.

O Programa tem 3 objectivos principais:

  1. Reforçar o alinhamento entre a governação e os instrumentos de política no domínio do ensino superior, no âmbito da especialização na investigação pós-graduada em sectores prioritários;
  2. Aumentar a especialização e o reconhecimento das instituições de pós-graduação;
  3. Aumentar a igualdade no acesso à pós-graduação e progressão na carreira para os grupos vulneráveis.

O nome escolhido será acompanhado de um logo-tipo que irá reflectir outras componentes do Programa. Como tal, convidamos a todos a participar no processo de votação do nome do programa, nas seguintes opções:

- GERAÇÃO MIRÁBILIS

- CAPACITA

- DINAMUS-ES

- GENIUS

- UNI AO

- SOPHIA (sabedoria)

 

Para votar, basta fazê-lo através da rubrica "pergunta do mês" ou então, clique Aqui.

 

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UNESCO mobiliza 122 países para promover a ciência aberta e o reforço da cooperação face à COVID-19

Ontem, segunda-feira, 30 de Março, a UNESCO realizou uma reunião on-line com ministros responsáveis pela ciência e seus representantes incluindo 122 países e organizações internacionais. Entre os participantes estavam 77 ministros, bem como representantes de organismos internacionais como: Sarah Anyang Agbor, Comissária da União Africana para Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia, Mariya Gabriel, Comissária Europeia para Inovação, Pesquisa, Cultura, Educação e Juventude, Moses Omar Halleslevens Acevedo, ex-vice-presidente da Nicarágua e Dr. Soumya Swaminathan, investigador chefe da Organização Mundial da Saúde.

Por Angola participou a Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo, fazendo-se acompanhar do Director Nacional para Ciência e Investigação Científica, Prof. Doutor António de Alcochete e do Director Nacional para Formação Pós-Graduada, Prof. Doutor Emanuel Catumbela.

A reunião teve como objectivo trocar pontos de vista sobre o papel da cooperação internacional em ciência e aumentar o investimento no contexto do COVID-19.

O tópico principal da reunião foi a ciência aberta, para a qual a UNESCO trabalha em uma recomendação internacional desde Novembro de 2019. Em relação à ciência aberta, a reunião teve a seguinte agenda de trabalho:

  • A união de conhecimentos, medidas de apoio à investigação científica e a redução da lacuna de conhecimento entre países;
  • Mobilização de tomadores de decisão, investigadores, inovadores, editores e sociedade civil para permitir o livre acesso a dados científicos, resultados de investigação, recursos educacionais e instalações de investigação;
  • Reforço dos vínculos entre as decisões científicas e políticas, para atender às necessidades da sociedade;
  • A abertura da ciência à sociedade enquanto as fronteiras estão fechadas.

A Directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, apelou aos governos o reforço na cooperação científica e a integração da ciência aberta nos seus programas de investigação científica para prevenir e mitigar crises globais.

“A pandemia do COVID-19 aumenta a nossa consciência da importância da ciência, tanto na investigação, quanto na cooperação internacional. A crise actual também demonstra a urgência de intensificar a partilha de informações por meio da ciência aberta. Chegou a hora de nos comprometermos todos ”, declarou a Directora-geral.

A Sra. Anyang Agbor, da União Africana, enfatizou que “a África precisa de uma colaboração mais forte entre instituições de investigação científica que mobilize a academia e os sectores público e privado. A União Africana, no final de 2019, reconheceu a Ciência Aberta (Open Science) como um divisor de águas no tratamento das desigualdades".

A mensagem da Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança, incluiu, dentre outros aspectos, a necessidade de livre acesso a informações e publicações científicas, de apoio para criação de uma plataforma interativa para detecção e notificação de casos ao nível nacional, com emissão de estatísticas e outras correlações, permitindo acompanhar em tempo real a dinâmica e o desenvolvimento da epidemia nos países. Essa ferramenta também poderá ser utilizada para outras doenças, de acordo com o perfil epidemiológico de cada país, no nosso caso, como malária, dengue, infecções respiratórias.

Ao longo destas últimas semanas a comunidade científica internacional tem sido mobilizada em torno da emergência, compartilhando e disponibilizando universalmente os resultados de investigação científica e realizando uma reforma sem precedentes nos seus métodos de trabalho (as principais revistas científicas tornaram o conteúdo sobre o vírus acessível a todos, mais de 1.000 artigos foram publicados em acesso aberto ,em resposta ao apelo da OMS, em poucos dias estabeleceram-se consórcios internacionais de investigação científica permitindo um progresso rápido, incluindo o sequenciamento do ADN do vírus em apenas algumas semanas).

“Todos nós dependemos da ciência para sobreviver”, concluiu Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação do Brasil.

 

Fonte:https://en.unesco.org/news/unesco-mobilizes-122-countries-promote-open-science-and-reinforced-cooperation-face-covid-19

 

Luanda, 31 de Março de 2020.

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Mensagem às Instituições de Ensino Superior (COVID-19)

Caros Membros da Comunidade Académica
Estudantes, Docentes, Investigadores, Funcionários não Docentes, Directores Gerais e Magníficos Reitores das instituições de ensino superior (IES), públicas, privadas e público-privadas

Decretámos, ontem, a suspensão das actividades lectivas no Subsistema do Ensino Superior, no quadro das medidas preventivas de COVID-19. Não encerrámos instituições. Por conseguinte, todas as actividades não lectivas deverão manter-se, com a devida salvaguarda das medidas preventivas emanadas das autoridades nacionais que a situação impõe, cabendo-nos contribuir para a sua ampla difusão no seio das IES.

Esta é uma oportunidade para privilegiar o atendimento digital, a comunicação electrónica e para usar as plataformas digitais de apoio ao ensino presencial. Algumas IES têm experiências de uso destas plataformas digitais, como a Moodle (só para citar um exemplo), que se revelaram bastante úteis e que será bom revitalizar e partilhar.

Mantenhamos a serenidade, estejamos atentos às informações oficiais e combatamos a desinformação e as “Fake News” que apenas nos enfraquecem nesta luta contra a pandemia COVID-19 que é um teste à resiliência humana.

Saudações Académicas!

 

Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo

Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação

 

Decreto Executivo 02/20 de 19 de Março

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COVID-19, o que você precisa saber!

Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV). A doença de coronavírus (COVID-19) é uma nova cepa que foi descoberta em 2019 e não foi identificada anteriormente em seres humanos.

Caracterizar o Covid-19 como uma pandemia não é uma indicação de que o vírus se tornou mais mortal. É sim um reconhecimento da propagação geográfica da doença. Tem se divulgado muitos mitos e informações erradas sobre o coronavírus online – incluindo como o Covid-19 se propaga, como se manter seguro e o que fazer se estiver preocupado com a contaminação pelo vírus. Portanto, é importante ter cuidado ao procurar informações e conselhos.

Como o vírus Covid-19 se propaga?

O vírus é transmitido pelo contacto directo com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada (gerada por tosse e espirros) e o toque de superfícies contaminadas. O vírus Covid-19 pode sobreviver em superfícies por várias horas, mas desinfectantes simples podem eliminá-lo.

Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sintomas podem incluir febre, tosse e falta de ar. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia ou dificuldades respiratórias. Mais raramente, a doença pode ser fatal.
Esses sintomas são semelhantes aos da gripe ou do resfriado comum, que são muito mais frequentes do que Covid-19. É por isso que os testes são necessários para confirmar se alguém tem Covid-19. É importante lembrar que as principais medidas de prevenção são as mesmas: lavagem frequente das mãos e higiene respiratória (quando tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um cotovelo flexionado ou um lenço de papel e depois jogue fora o lenço de papel em uma lixeira que tenha tampa).

Como posso evitar o risco de infecção?

Aqui estão as três precauções que poderá tomar para evitar a infecção:

 

 

Qual é a melhor maneira de lavar as mãos correctamente?

  • Passo 1: Molhe as mãos e os pulsos com água corrente;
  • Passo 2: Aplique sabão suficiente para cobrir as mãos e os pulsos molhados;
  • Passo 3: Esfregue todas as superfícies, incluindo as costas das mãos, entre os dedos e as unhas, por pelo menos 20 segundos;
  • Passo 4: Enxagúe abundantemente com água corrente;
  • Passo 5: Seque as mãos com um pano limpo ou toalha de uso individual.

Lave as mãos frequentemente, principalmente antes de comer, depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar, e depois de ter ido a casa de banho. Se a água e o sabão não estiverem prontamente disponíveis, use um desinfectante para as mãos à base de álcool com pelo menos 70% de álcool.

Devo usar uma máscara cirúrgica?

O uso de máscara cirúrgica é recomendado caso apresente sintomas respiratórios (tosse ou espirro) para proteger os outros. Caso não apresente nenhum sintoma, não há necessidade de usar uma máscara. O uso de máscara cirúrgica não é suficiente para interromper as infecções, deve ser combinado com a lavagem frequente das mãos, cobrindo a boca e o nariz quando espirrar e tossir, e evitando o contacto próximo com qualquer pessoa com sintomas de gripe ou resfriado (tosse, espirro, febre).

Covid-19 afecta crianças?

Esse é um vírus novo e ainda não sabemos o suficiente sobre como ele afecta crianças ou mulheres grávidas. Sabemos que é possível que pessoas de qualquer idade sejam infectadas pelo vírus, mas até agora houve relativamente poucos casos de Covid-19 entre crianças. O vírus é fatal em casos raros, até agora principalmente entre pessoas idosas com condições médicas preexistentes.

O que devo fazer se minha criança tiver sintomas de Covid-19?

Se os sintomas se agravarem, procure atendimento médico, mas lembre-se de que os sintomas da Covid-19, como tosse ou febre, podem ser semelhantes aos da gripe ou do resfriado comum – que são muito mais frequentes.
Continue com as boas práticas de higiene respiratória e das mãos, como lavar as mãos regularmente, e mantenha as vacinas de suas crianças actualizadas – para que estejam protegidas contra outros vírus e bactérias que causam outras doenças. Como em outras infecções respiratórias, como a gripe, procure atendimento o quanto antes se você ou sua criança perceber o agravamento dos sintomas.

 

Mais informação: https://www.unicef.org/brazil/coronavirus-o-que-voce-precisa-saber

Baixe aqui o poster informativo sobre as medidas de prevenção do COVID-19.

 

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COMUNICADO: Comissão Interministerial para a Resposta à Pandemia do Coronavírus avalia Medidas de Prevenção e o Plano Nacional de Contingência para o controlo da Pandemia COVID-19

COMUNICADO DE IMPRENSA

A Comissão Interministerial para a Resposta à Pandemia do Coronavírus, reuniu hoje em Luanda, para avaliar as medidas de Prevenção e o Plano Nacional de Contingência para o controlo da Pandemia COVID-19. Da reunião recomendou-se o seguinte:

  • Necessidade de intensificar o trabalho de Educação Cívica para a prevenção e medidas de contenção da Pandemia, em especial aos viajantes e aos grupos de risco (idosos, crianças, doentes crónicos, entre outros);
  • Recomendar medidas de contenção social, evitando-se ao máximo possível, grupos com grandes aglomerados, em actividades desportivas, culturais, religiosas, familiares e de lazer e evitar espaços fechados;
  • Garantir a protecção das fronteiras do país com base no Regulamento Sanitário Internacional para um controlo reforçado a nível nacional da entrada de viajantes, pelos aeroportos, portos, terminais ferroviários e fronteiras terrestres, para o seu cumprimento, fortalecendo a cooperação Intersectorial para implementar as medidas de controlo e prevenção, pelos organismos da Administração Central e Local do Estado e parceiros;
  • Foi analisado o impacto social e económico da Pandemia no mundo, em África, e em especial na região da SADC, e avaliadas as possíveis consequências no nosso País e as medidas estratégicas a serem adoptadas;
  • Recomenda-se ao público a, observar frequentemente medidas de higiene, participar em reuniões pequenas e estritamente necessárias, evitar deslocações desnecessárias, no interior e para o exterior do País;

A Comissão Interministerial apela a toda a sociedade, em especial à Sociedade Civil, Igrejas, Autoridades Tradicionais, Sector Privado, e outras instituições, a desencadear iniciativas para a educação, sensibilização e prevenção junto das comunidades. Encoraja a sociedade em geral a zelar pelas regras de civismo, comprometimento social, solidariedade, respeito pelas normas e recomendações sanitárias e de segurança, perante um desafio colectivo de toda a Nação.

Chamamos a atenção para a necessidade de ter em consideração o seguinte Comunicado do Ministério da Saúde cujo cumprimento é de carácter obrigatório:

  • Considerando a evolução da pandemia do COVID 19, doença altamente contagiosa que atinge os cinco continentes e mais de 150 países do Mundo;
  • Baseando-se no disposto no Regulamento Sanitário Internacional ratificado pelo Estado Angolano através da Resolução nº 32/2008, de 1 de Setembro da Assembleia Nacional, conjugado com o estipulado no Regulamento Sanitário Nacional aprovado através da Lei 5/87, de 23 de Fevereiro;

Auscultado o Comité de Especialistas Nacionais e Peritos da OMS face a magnitude da Pandemia, o Ministério da Saúde decidiu adoptar adicionalmente as seguintes medidas:

  • Alargar a quarentena obrigatória, a partir do dia 18 de Março de 2020, de no mínimo catorze dias, a todos os cidadãos Nacionais ou Residentes, que em qualquer momento, no decurso desta pandemia, tenham estado em países com transmissão comunitária do novo coronavírus, nomeadamente China, Coreia do Sul, Irão, Itália, Portugal, Espanha e França ou em contacto com doentes afectados pelo COVID 19;
  • Manter a proibição da visita aos cidadãos abrangidos por esta medida enquanto permanecerem nos Locais de Quarentena;
  • Manter a interdição do acesso público às áreas de Quarentena;
  • Reforçar as equipas e as acções de resposta rápida e de vigilância epidemiológica nos níveis Central, Provincial e Municipal bem como nos pontos de entrada do País;
  • Recomendar a todos os organismos públicos e privados, a Quarentena, de no mínimo 14 dias, de todos os funcionários que tenham regressado de países com transmissão comunitária activa;
  • Evitar eventos públicos com a aglomeração de mais de 200 pessoas respeitando-se as demais orientações das autoridades sanitárias;
  • Em caso de suspeita da doença, contactar o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) através do número 111.

 

A COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA A RESPOSTA À PANDEMIA DO CORONAVÍRUS, em Luanda, 17 de Março de 2020.

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