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II Fórum Africano de Ciência, Tecnologia e Inovação (FACTI) e VI Sessão do Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável (FRADS)

A Comissão Económica para a África (ECA) foi criada pelo Conselho EconÓmico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas com o objectivo de promover o desenvolvimento económico e social dos Estados Membros, adoptar a integração intra-regional e promover a cooperação para o desenvolvimento de África (https://www.uneca.org/ ).

A ECA, em colaboração com a Comissão da União Africana, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Sistema das Nações Unidas organizaram, em Victória Falls, Zimbabwé, de 24 a 27 de Fevereiro de 2020, o II Fórum Africano de Ciência, Tecnologia e Inovação (FACTI) e a VI Sessão do Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável.

Angola fez-se representar por uma delegação composta por: Sua Excelência Ministra do Ambiente Paula Francisco Coelho; Secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto; Secretário de Estado para o Planeamento, Samahina de Sousa da Silva Saúde; Embaixador de Angola no Zimbabué, Agostinho Tavares; Representante das Nações Unidas em Angola Responsável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Paolo Balladelli; e altos funcionários dos Ministérios da Economia e Planeamento e do Ambiente.

Os encontros tiveram como objectivo “aferir como a Ciência, Tecnologia e a Inovação (CTI) podem contribuir para a implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)” e “balancear a implementação dos ODS e projectar acções rumo à transformação e prosperidade de África.

Os debates foram realizados à volta dos cinco “clusters” dos ODS, nomeadamente “Pessoas”, “Prosperidade”, “Planeta”, “Paz” e “Parcerias” onde se agrupam os 17 objectivos, nomeadamente: 1 (Erradicação da pobreza); 2 (Fome zero); 3 (Boa saúde e bem-estar); 4 (Educação de qualidade); 5 (Igualdade de género); 6 (Água limpa e saneamento);  7 (Energia acessível e limpa); 8 (Emprego digno e crescimento económico); 9 (Indústria, inovação e infra-Estruturas); 10 (Redução das desigualdades) e 11 (Cidades e comunidades sustentáveis); 12 (Consumo e produção responsáveis); 13 (Combate às alterações climáticas); 14 (Vida debaixo da água) e 15 (Vida na Terra); 16 (Paz, justiça e instituições fortes); 17 (Parcerias em prol dos objectivos).

Os participantes reconheceram a importância da CTI para o progresso do bem-estar do Homem, para a transformação económica e para a realização dos objectivos ambientais; a necessidade de se analisar as razões porque alguns grupos estão constantemente a ser deixados para trás e de abordagens inclusivas; saudaram o lançamento da Área de Comércio Livre Continental Africana.

De uma forma geral, os participantes do Segundo Fórum Africano de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Sexta Sessão do Fórum Regional Africano Sobre o Desenvolvimento Sustentável reconheceram a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o progresso do bem-estar humano, para a transformação económica e para a realização dos objectivos ambientais.

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Já Conhece o Programa "Ciência para a Vida"?

Reconhecendo o papel importante da Ciência, Tecnologia e Inovação na solução de problemas da sociedade, como é o caso da COVID-19, e a exemplo de outros países em desenvolvimento, como Angola, e de países desenvolvidos, a comunidade académica e científica não mede esforços na procura de soluções preventivas e curativas para a pandemia ou as capazes de mitigar os seus efeitos.

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e a Academia Angolana de Ciências criaram um programa designado “Ciência para a Vida”, que se destina a recolher, gerir e divulgar factos científicos. Nesta fase, optou-se por iniciar este Programa com a COVID-19, contribuindo desta forma para auxiliar as autoridades sanitárias sobre as Medidas de Mitigação da COVID-19 em Angola, popularizando a ciência.

O programa “Ciência para a Vida” realizado por profissionais que, pela sua formação e experiência, se disponibilizam a contribuir, com abnegação, ética e elevado sentido de responsabilidade, num dado domínio técnico-científico.

O programa é financiado pelo Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT). Um projecto do Governo de Angola, suportado por um empréstimo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a ser executado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para mais detalhes consulte o canal no Youtube, ou ainda a página do Facebook do programa.

 

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Aspectos Actuais sobre a Pandemia da COVID-19 no Contexto de Angola

Ilustração do vírion do SARS-CoV-2.1 

 

A Doença por Coronavírus (COVID-19) é nova e infecciosa, espalhou-se rapidamente pelo mundo, produzindo muitas mortes em curto espaço de tempo, tendo sido declarada como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de Março de 20202. O vírus causador da COVID-19 é o SARS-Cov-2, assim designado por pertencer à família Coronaviridae. Até ao aparecimento do SARS-CoV-2, estavam descritas duas outras estirpes causadoras de epidemias em humanos, com origem zoonótica: SARS-CoV-1, para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) em 2002 e MERS-CoV para a Síndrome Respiratória do Médio Oriente em 2012.

Partículas do vírus SARS-CoV-2 (amarelo), como visto usando um microscópio electrónico.3

Seguindo as orientações da OMS, o Governo de Angola produziu um Plano Nacional de Contingência e Emergência para Controlo da Pandemia por COVID-19 para reduzir, ao mínimo, o risco de introdução e disseminação do SARS-CoV-2 e o impacto negativo de uma pandemia na saúde da população e na esfera económica e social do país. Deste modo, a titular do Ministério do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) criou, por Despacho n.º 03/20, de 26 de Setembro, um Grupo Técnico constituído por professores universitários e especialistas para dar suporte técnico-científico ao referido plano, facilitando a tomada de decisão, com base na evidência científica existente e permanentemente actualizada.

Ao mesmo tempo que se vão produzindo, de forma acelerada, novos conhecimentos científicos e acções de saúde pública, exigindo dos profissionais um esforço redobrado de actualização e combate da pandemia, existe ainda muito por se descobrir acerca dessa doença em diferentes contextos.

Assim, esta plataforma pretende disponibilizar informação científica actualizada que permita utilizar os conhecimentos científicos disponíveis para apoio a tomada de decisões e manter actualizados os profissionais e todos os interessados no combate a esta pandemia. Também pretende levantar a discussão sobre aspectos pertinentes do manuseio da pandemia no contexto Angolano.

Além dos recursos bibliográficos utilizados na elaboração dos capítulos que se seguem, também são indicados recursos adicionais para consulta pelos interessados.

1- Fonte: https://news.harvard.edu/gazette/story/2020/02/as-confirmed-cases-of-coronavirus-surge-path-grows-uncertain/
2 - https://youtu.be/LjmNySNlMks - Vídeo da Declaração do Director Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus aos 11-03-2020.
3- https://www.newscientist.com/article/mg24532754-600-can-you-catch-the-coronavirus-twice-we-dont-know-yet/#ixzz6KcMNQ84H

 

 

Para mais informações sobre essas fontes consulte as seguintes ligações:

I.         Organização Mundial da Saúde (OMS)

Investigação global sobre a COVID-19
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/global-research-on-novel-coronavirus-2019-ncov

 

II.         Academia Africana de Ciências
Segurança da Saúde Global: a COVID em África
http://aasciences.africa/covid-19-updates

 

III.         Instituto de Higiene e Medicina Tropical
Universidade Nova de Lisboa
Dossier: Origem e dispersão pandémica do coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19 (atualizado)
https://www.ihmt.unl.pt/origem-e-dispersao-pandemica-do-coronavirus-sars-cov-2-causador-da-covid-19/

 

IV.         Outros recursos bibliográficos
NEJM: https://www.nejm.org/coronavirus
BMJ: bmj.com/coronavirus
Lancet: https://www.thelancet.com/coronavirus
JAMA: https://jamanetwork.com/journals/jama/pages/coronavirus-alert
https://www.cochrane.org/special-collection-coronavirus-covid-19-evidence-relevant-critical-care
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/php/guidance-evaluating-pui.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-nCoV/hcp/index.html
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19


 


CAPÍTULOS

(clique nos títulos sublinhados para aceder ao conteúdo. Os capítulos sem link ainda estão em preparação)

  1. INTRODUÇÃO
  2. SUMÁRIO E RECOMENDAÇÕES
  3. VIROLOGIA E BIOLOGIA MOLECULAR
  4. EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
  5. QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
  6. TRATAMENTO
  7. EVOLUÇÃO
  8. MANUSEIO DOS CASOS
  9. SITUAÇÕES ESPECIAIS
  10. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  11. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
  12. ASPECTOS BIOÉTICOS

 

Última actualização: 14/11/2020 

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Participe na Votação do Nome para o "Programa de Apoio ao Ensino Superior"

O Programa de Apoio ao Ensino Superior é financiado pela União Europeia e implementado pela agência Expertise France com uma duração total de 60 meses (Dezembro de 2019 - Dezembro de 2024 _ 13 milhões de Euros). O programa apoia o Subsistema de ensino superior na produção de conhecimento e inovação com fundos para investigação, criação de novos cursos de pós-graduação e ensino de competências relevantes para formar mais quadros especializados, com o objectivo de aumentar a diversificação económica e a criação de emprego em sectores prioritários.

No âmbito do início do “Programa de Apoio ao Ensino Superior” (2019-2024), ao benefício do Ministério de Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, da Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros e das Instituições de Ensino Superior e Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento angolanas, a Agência Expertise France lança um processo de votação para a selecção do nome do programa em causa.

O Programa tem 3 objectivos principais:

  1. Reforçar o alinhamento entre a governação e os instrumentos de política no domínio do ensino superior, no âmbito da especialização na investigação pós-graduada em sectores prioritários;
  2. Aumentar a especialização e o reconhecimento das instituições de pós-graduação;
  3. Aumentar a igualdade no acesso à pós-graduação e progressão na carreira para os grupos vulneráveis.

O nome escolhido será acompanhado de um logo-tipo que irá reflectir outras componentes do Programa. Como tal, convidamos a todos a participar no processo de votação do nome do programa, nas seguintes opções:

- GERAÇÃO MIRÁBILIS

- CAPACITA

- DINAMUS-ES

- GENIUS

- UNI AO

- SOPHIA (sabedoria)

 

Para votar, basta fazê-lo através da rubrica "pergunta do mês" ou então, clique Aqui.

 

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UNESCO mobiliza 122 países para promover a ciência aberta e o reforço da cooperação face à COVID-19

Ontem, segunda-feira, 30 de Março, a UNESCO realizou uma reunião on-line com ministros responsáveis pela ciência e seus representantes incluindo 122 países e organizações internacionais. Entre os participantes estavam 77 ministros, bem como representantes de organismos internacionais como: Sarah Anyang Agbor, Comissária da União Africana para Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia, Mariya Gabriel, Comissária Europeia para Inovação, Pesquisa, Cultura, Educação e Juventude, Moses Omar Halleslevens Acevedo, ex-vice-presidente da Nicarágua e Dr. Soumya Swaminathan, investigador chefe da Organização Mundial da Saúde.

Por Angola participou a Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo, fazendo-se acompanhar do Director Nacional para Ciência e Investigação Científica, Prof. Doutor António de Alcochete e do Director Nacional para Formação Pós-Graduada, Prof. Doutor Emanuel Catumbela.

A reunião teve como objectivo trocar pontos de vista sobre o papel da cooperação internacional em ciência e aumentar o investimento no contexto do COVID-19.

O tópico principal da reunião foi a ciência aberta, para a qual a UNESCO trabalha em uma recomendação internacional desde Novembro de 2019. Em relação à ciência aberta, a reunião teve a seguinte agenda de trabalho:

  • A união de conhecimentos, medidas de apoio à investigação científica e a redução da lacuna de conhecimento entre países;
  • Mobilização de tomadores de decisão, investigadores, inovadores, editores e sociedade civil para permitir o livre acesso a dados científicos, resultados de investigação, recursos educacionais e instalações de investigação;
  • Reforço dos vínculos entre as decisões científicas e políticas, para atender às necessidades da sociedade;
  • A abertura da ciência à sociedade enquanto as fronteiras estão fechadas.

A Directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, apelou aos governos o reforço na cooperação científica e a integração da ciência aberta nos seus programas de investigação científica para prevenir e mitigar crises globais.

“A pandemia do COVID-19 aumenta a nossa consciência da importância da ciência, tanto na investigação, quanto na cooperação internacional. A crise actual também demonstra a urgência de intensificar a partilha de informações por meio da ciência aberta. Chegou a hora de nos comprometermos todos ”, declarou a Directora-geral.

A Sra. Anyang Agbor, da União Africana, enfatizou que “a África precisa de uma colaboração mais forte entre instituições de investigação científica que mobilize a academia e os sectores público e privado. A União Africana, no final de 2019, reconheceu a Ciência Aberta (Open Science) como um divisor de águas no tratamento das desigualdades".

A mensagem da Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança, incluiu, dentre outros aspectos, a necessidade de livre acesso a informações e publicações científicas, de apoio para criação de uma plataforma interativa para detecção e notificação de casos ao nível nacional, com emissão de estatísticas e outras correlações, permitindo acompanhar em tempo real a dinâmica e o desenvolvimento da epidemia nos países. Essa ferramenta também poderá ser utilizada para outras doenças, de acordo com o perfil epidemiológico de cada país, no nosso caso, como malária, dengue, infecções respiratórias.

Ao longo destas últimas semanas a comunidade científica internacional tem sido mobilizada em torno da emergência, compartilhando e disponibilizando universalmente os resultados de investigação científica e realizando uma reforma sem precedentes nos seus métodos de trabalho (as principais revistas científicas tornaram o conteúdo sobre o vírus acessível a todos, mais de 1.000 artigos foram publicados em acesso aberto ,em resposta ao apelo da OMS, em poucos dias estabeleceram-se consórcios internacionais de investigação científica permitindo um progresso rápido, incluindo o sequenciamento do ADN do vírus em apenas algumas semanas).

“Todos nós dependemos da ciência para sobreviver”, concluiu Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação do Brasil.

 

Fonte:https://en.unesco.org/news/unesco-mobilizes-122-countries-promote-open-science-and-reinforced-cooperation-face-covid-19

 

Luanda, 31 de Março de 2020.

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Mensagem às Instituições de Ensino Superior (COVID-19)

Caros Membros da Comunidade Académica
Estudantes, Docentes, Investigadores, Funcionários não Docentes, Directores Gerais e Magníficos Reitores das instituições de ensino superior (IES), públicas, privadas e público-privadas

Decretámos, ontem, a suspensão das actividades lectivas no Subsistema do Ensino Superior, no quadro das medidas preventivas de COVID-19. Não encerrámos instituições. Por conseguinte, todas as actividades não lectivas deverão manter-se, com a devida salvaguarda das medidas preventivas emanadas das autoridades nacionais que a situação impõe, cabendo-nos contribuir para a sua ampla difusão no seio das IES.

Esta é uma oportunidade para privilegiar o atendimento digital, a comunicação electrónica e para usar as plataformas digitais de apoio ao ensino presencial. Algumas IES têm experiências de uso destas plataformas digitais, como a Moodle (só para citar um exemplo), que se revelaram bastante úteis e que será bom revitalizar e partilhar.

Mantenhamos a serenidade, estejamos atentos às informações oficiais e combatamos a desinformação e as “Fake News” que apenas nos enfraquecem nesta luta contra a pandemia COVID-19 que é um teste à resiliência humana.

Saudações Académicas!

 

Prof. Doutora Maria do Rosário Bragança Sambo

Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação

 

Decreto Executivo 02/20 de 19 de Março

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